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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Judô nacional terá sistema de banco de dados inédito




O ano de 2009 foi um marco na história da relação Confederação Brasileira de Judô e internautas. Lançado em agosto, o novo site da CBJ chegou repleto de novidades e muito mais interativo, justamente pela fusão com as redes sociais e o microblog Twitter. Em quatro meses, são mais de 780 mil acessos ao portal. E se 2009 foi o ano do estreitamento deste laço, 2010 terá um grande desafio para o departamento de Tecnologia da Informação da CBJ. Será lançado um sistema com um banco de dados dos atletas, árbitros, técnicos, onde todas as informações estarão atualizadas, proporcionando um controle inédito na modalidade.

O sistema leva um nome bastante conhecido pelos judocas: Hajime. A palavra que dá início aos combates, foi escolhida por sua conotação com o inicio de uma nova fase onde as ferramentas tecnológicas aplicam-se ao modo de gerir o esporte no país.

Além de todos os dados pessoais no cadastro, haverá um módulo de controle para graduações. Também será possível requisitar serviços como segunda via de declarações, pagamento de anuidade, e a emissão de um cartão individual, uma espécie de identidade do associado. Este registro, será futuramente usado para inscrições e identificação nos eventos.

No caso dos atletas e árbitros, um selo holográfico correspondente à graduação será aplicado no cartão, que contará também com um código de barras aumentando o nível de segurança. Futuramente, o judoca chegará ao evento e com uma simples leitura do cartão, já será incluído no sorteio das chaves, evitando assim perda de tempo no congresso técnico com correções de nomes e categorias.

"Em qualquer organização a tecnologia deve ser encarada como meio e não o fim do negócio, nós levamos isso muito a sério, até por que o nosso foco é melhorar as condições do esporte agregando sistemáticas eficientes e não empilhar duzias de aparelhos que não sirvam para nada. Desenvolvemos uma ferramenta sem igual no mundo do judô que atende demandas por controle, transparência e previsibilidade que são necessidades de qualquer organização. Não se trata de um simples cadastro, estudamos a fundo vários modelos de sistema, até chegarmos num que fosse voltado as necessidades da modalidade no Brasil. O ingresso do atleta é realizado através da própria academia ou clube onde ele pratica Judô, há uma padronização na forma de comunicação e ainda existe interação entre associados, federação e CBJ. A adesão de associados significa eventos com qualidade ainda maior, e a sustentabilidade do esporte. Certamente uma inovação, e um grande desafio. O Hajime é justante isso, o começo!", diz Fábio Vasconcelos, responsável pela TI da CBJ.

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