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domingo, 30 de maio de 2010

Resultado Completo da Copa do Mundo de Judô de SP

-60 kg
1. MUDRANOV, Beslan (RUS)
2. GUEDEZ, Javier (VEN)
3. KITADAI, Felipe (BRA)
3. PELIM, Phelipe (BRA)

5. JOKINEN, Valtteri (FIN)
5. PESSOA, Sergio (CAN)
7. CHAMMARTIN, Ludovic (SUI)
7. KUNIHIRO, Aaron (USA)

-66 kg
1. HASHBAATAR, Tsagaanbaatar (MGL)
2. FASIE, Dan (ROU)
3. MOGUSHKOV, Musa (RUS)
3. REVITE, Luiz (BRA)
5. CUNHA, Leandro (BRA)

5. MIYARAGCHAA, Sanjaasuren (MGL)
7. ALEXANIDIS, Lavrentis (GRE)
7. LOURENCO, Denilson (BRA)

-73 kg
1. MENDONCA, Bruno (BRA)
2. ISAEV, Mansur (RUS)
3. NYAM-OCHIR, Sainjargal (MGL)
3. TRITTON, Nicholas (CAN)
5. JUNIOR, Moacir (BRA)
5. WILKOMIRSKI, Krzysztof (POL)
7. HAFIZ, Hussein (EGY)
7. HUYSUZ, Sezer (TUR)

-81 kg
1. GUILHEIRO, Leandro (BRA)
2. MAGOMEDOV, Sirazhudin (RUS)
3. LUCENTI, Emmanuel (ARG)
3. NIFONTOV, Ivan (RUS)
5. CIANO, Antonio (ITA)
5. ELIAS, Nacif (BRA)
7. PERRAULT, Guillaume (CAN)
7. VALOIS-FORTIER, Antoine (CAN)

-90 kg
1. PESSANHA, Hugo (BRA)
2. LIPARTELIANI, Varlam (GEO)
3. BAGNOLI, Lorenzo (ITA)
3. ILIADIS, Ilias (GRE)
5. CAMILO, Tiago (BRA)
5. NYMAN, Marcus (SWE)
7. ROSATI, Diego (ARG)
7. SCHIRNHOFER, Max (AUT)

-100 kg
1. CORREA, Luciano (BRA)
2. KHAYBULAEV, Tagir (RUS)
3. MAKHMADOV, Zafar (RUS)
3. PETERS, Dimitri (GER)
5. HONORATO, Carlos (BRA)
5. ZHORZHOLIANI, Levan (GEO)
7. BRATA, Daniel (ROU)
7. LEONARDO, Leite (BRA)

+100 kg
1. ZIMMERMANN, Robert (GER)
2. SILVA, Rafael (BRA)
3. BIANCHESSI, Paolo (ITA)
3. BOR, Barna (HUN)
5. BRAYSON, Oscar (CUB)
5. WOJNAROWICZ, Janusz (POL)
7. HERNANDES, Daniel (BRA)
7. SANTOS, Walter (BRA)


-48 kg
1. MENEZES, Sara (BRA)
2. LIMA, Taciana (BRA)

3. PARETO, Paula (ARG)
3. WU, Shugen (CHN)
5. BLANCO, Oiana (ESP)
5. MOSCATT, Valentina (ITA)
7. KONDRATYEVA, Nataliya (RUS)
7. POLZIN, Daniela (BRA)

-52 kg
1. KUZYUTINA, Natalia (RUS)
2. BUNDMAA, Munkhbaatar (MGL)
3. BERMOY, Yanet (CUB)
3. HE, Hongmei (CHN)
5. FORCINITI, Rosalba (ITA)
5. MIRANDA, Erika (BRA)
7. CARRASCOSA, Ana (ESP)
7. SAMAT, Aynur (TUR)

-57 kg
1. LUPETEY, Yurisleidis (CUB)
2. ZABLUDINA, Irina (RUS)
3. MALLOY, Marti (USA)
3. WAECHTER, Viola (GER)
5. BELLORIN, Concepcion (ESP)
5. SILVA, Rafaela (BRA)
7. HEIN, Marlen (GER)
7. MELANCON, Joliane (CAN)

-63 kg
1. XU, Lili (CHN)
2. MALZAHN, Claudia (GER)
3. ABEL, Yaritza (CUB)
3. KOVAL, Vera (RUS)
5. KOENIG, Kylie (AUS)
5. SILVA, Mariana (BRA)
7. LABAZINA, Marta (RUS)
7. VELASCO, Diana (COL)

-70 kg
1. CORTES, Onix (CUB)
2. MARZOK, Iljana (GER)
3. BLANCO, Cecilia (ESP)
3. PORTELA, Maria (BRA)
5. ROBRA, Juliane (SUI)
5. ROJAS, Maria (VEN)
7. WILDIKAN, Lior (ISR)
7. ZUPANCIC, Kelita (CAN)

-78 kg
1. HARRISON, Kayla (USA)
2. AGUIAR, Mayra (BRA)
3. ROBERGE, Catherine (CAN)
3. ZHANG, Meiling (CHN)
5. CASTILLO, Yalennis (CUB)
5. WOLLERT, Heide (GER)
7. COTTON, Amy (CAN)
7. GALEONE, Assunta (ITA)

+78 kg
1. ORTIZ, Idalis (CUB)
2. QIN, Qian (CHN)
3. DONGUZASHVILI, Tea (RUS)
3. ZAMBOTTI, Vanessa (MEX)
5. KOCATURK, Gulsah (TUR)
5. MOJICA, Melissa (PUR)
7. ALTHAMAM, Maria Suelen (BRA)
7. NUNES, Rochele (BRA)

Brasil termina Copa do Mundo com 12 medalhas



Na maior copa do mundo de judô já realizada no país, o Brasil encerrou a Copa do Mundo de São Paulo com 12 medalhas, sendo cinco de ouro, três pratas e quatro bronzes. Neste domingo (30), no ginásio da Hebraica, subiram no lugar mais alto do pódio Leandro Guilheiro (-81kg), Hugo Pessanha (-90kg) e Luciano Corrêa (-100kg). Mayra Aguiar (-78kg) e Rafael Silva (+100kg) foram prata, enquanto Maria Portela (-70kg) conquistou o bronze. Com o resultado, o Brasil garantiu o primeiro lugar no quadro geral de medalhas, seguido por Cuba (3 ouros e 2 bronzes) e Rússia (2 ouros, 4 pratas e 5 bronzes).

A Copa do Mundo de São Paulo faz parte do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô e conta pontos para o ranking mundial e olímpico da modalidade. A medalha de ouro vale 100 pontos, a prata 60 e o bronze 40.

“Não apenas a Copa do Mundo, mas também levando tem conta o desempenho do Grand Slam, acredito que fizemos duas boas competições, onde o nível técnico foi altíssimo. Temos judocas atravessando uma fase espetacular, como o Leandro Guilheiro e o Hugo Pessanha, e outros que precisamos detectar onde melhorar. Ter encerrado a Copa do Mundo de São Paulo na primeira colocação no quadro geral de medalhas mostra que estamos no caminho certo”, avalia Ney Wilson Pereira.

Em grande fase desde que subiu para categoria até 90kg, Leandro Guilheiro manteve a escrita e mais uma vez subiu no pódio. Já são cinco eventos na sequência: Grand Slam de Tóquio (bronze), Grand Slam de Paris (ouro), Grand Prix da Tunísia (prata), Grand Slam do Rio de Janeiro (bronze) e Copa do Mundo de São Paulo (ouro).

“Tive um dia muito bom e ser regular no Circuito Mundial faz diferença. Luto para vencer por ippon e para ouvir o hino brasileiro. Isso é o que me motiva. Estou muito feliz em competir em casa, diante da minha familia e amigos”, diz Guilheiro, que na final superou o russo Sirazhudin Magomedov por ippon (três punições). Na semifinal, Leandro venceu em 10 segundos o também russo Ivan Nifontov, atual campeão mundial da categoria.

Quem também vem tendo um ano muito bom é o médio Hugo Pessanha. Após a conquista do ouro no Grand Slam do Rio, há uma semana, o carioca voltou a subir no lugar mais alto. A boa fase tem explicação.

“O bom momento é resultado de muito treino, trabalho, determinação e confiança. Além do apoio do meu clube, treinadores e familiares. Com certeza é uma fase especial na minha carreira, onde estou colhendo frutos de muita dedicação. Queria agradecer também aos torcedores, que me empurraram nessa conquista”, diz Pessanha, que na decisão bateu na final por yuko o georgiano Varlam Lipartelani.

E o agredecimento é merecido. A torcida foi um show a parte na Copa do Mundo de São Paulo. Mais uma vez cerca de 4 mil pessoas lotaram o ginásio durante todo o dia.

O campeão mundial Luciano Corrêa teve na torcida o apoio especial do pai Seu Raimundo, principalmente na final com o russo Tagir Khaybulaev. Luciano teve que lutar de maneira estratégica para ficar com o ouro.

“Com a nova regra que impede o ataque direto às pernas o judô ficou muito equilibrado e competitivo. É preciso trabalhar muito para seguir conquistando bons resultados. É um gostinho a mais ganhar aqui no Brasil. As lutas foram difíceis e gostaria de agradecer esta torcida que me apoiou do início ao fim. Essa medalha também é deles”, afirma Luciano.

Superados na decisão, Rafael Silva (+100kg) e Mayra Aguiar (-78kg) acreditam que o resultado ajudará a ganhar ainda mais experiência internacional.

“Faltou muita experiência, vou procurar melhorar para conquistar resultados melhores no futuro. A medalha de prata é muito bom para mim. O objetivo no jodô é sempre buscar a medalha olímpica e vou busca-la em Londres 2012”, disse Rafael.

“Foi questão de pontuação que decidiu a luta. Serve de lição e experiência para poder buscar novas medalhas. Vamos trabalhar mais para isso”, afirmou Mayra.

Maria Portela (-70kg) conquistou sua segunda medalha em copas do mundo ao bater na disputa do bronze a suiça Juliane Robra por yuko.

“Tive que ter muita calma e pensar estrategicamente para conquistar esta medalha. É especial para mim vencer aqui em São Paulo, onde treino e tenho meus amigos. Ela é muito experiente e foi uma grande disputa de medalha”, contou Maria Portela.

CIRCUITO MUNDIAL

O Circuito Mundial de Judô foi criado pela Federação Internacional de Judô em 2009. O calendário reúne 26 eventos, entre Masters, Grand Slam, Grand Prix e Copa do Mundo, todos valendo pontos para o ranking mundial. A partir deste ranking é que serão definidos os atletas que participarão dos Jogos Olímpicos de 2012. A contar de maio deste ano, todas as competições já valem pontos em busca da vaga para Londres 2012.

O Brasil é o único país que tem a responsabilidade e o privilégio de organizar dois eventos do Circuito: o Grand Slam do Rio de Janeiro e a Copa do Mundo de São Paulo. E na luta pelo sonho olímpico, poder competir “em casa” em duas oportunidades é um estímulo a mais para os judocas brasileiros.

Brasil conquista seis medalhas no primeiro dia da Copa do Mundo de SP



No primeiro dia de disputa da Copa do Mundo de Judô de São Paulo, realizada neste sábado (29) no ginásio da Hebraica, o Brasil faturou seis medalhas, sendo duas de ouro, uma de prata e três bronzes. As medalhas de ouro foram conquistadas por Sarah Menezes (-48kg) e Bruno Mendonça (-73kg). A prata ficou com Taciana Lima (-48kg) e os bronzes com Felipe Kitadai (-60kg), Felipe Phelim (-60kg) e Luiz Revite (-66kg). A Copa do Mundo de São Paulo continua neste domingo (30), a partir das 9h30min. Serão disputadas as categorias -70kg, -78kg, +78kg, -81kg, -90kg, -100kg e +100kg.

A Copa do Mundo de São Paulo conta pontos para o ranking mundial e olímpico da Federação Internacional de Judô. Neste ano o evento bateu todos os recordes e se transformou na maior Copa do Mundo já realizada no Brasil. São 319 judocas de 37 países em ação. A medalha de ouro vale 100 pontos na lista, a prata 60 e o bronze 40. Cerca de 4 mil pessoas lotaram o ginásio da Hebraica e empurraram os brasileiros na competição.

O primeiro ouro brasileiro neste sábado veio numa final verde-amarela. Numa reedição da final da Copa do Mundo de Belo Horizonte 2009, Sarah Menezes superou Taciana Lima por ippon. A judoca, duas vezes campeã mundial sub-20, ressaltou a importância de uma dobradinha brazuca no pódio.

"Levar mais de uma atleta para o pódio é sempre especial para qualquer país, principalmente numa competição em casa. Sempre entro para lutar com muita raça e determinação. Serão pontos fundamentais para seguir entre as judocas mais bem colocadas no ranking mundial, principalmente agora que começou também a classificação olímpica", diz Sarah Menezes, que antes da final bateu por ippon a medalhista olímpica Paula Pareto, da Argentina.

Na categoria leve, Bruno Mendonça faturou seu primeiro título numa copa do mundo. Revelado em Santos, o judoca após a conquista recebeu os parabéns do campeão olímpico Rogério Sampaio.

"O Rogério é o mestre, tenho muito o que aprender com ele. Luto numa categoria que por anos foi dominada com excelência pelo Leandro Guilheiro e estou fazendo minha parte, evoluindo e buscando meu espaço. Estou muito feliz com o resultado", afirma Bruno Mendonça, que na final bateu o russo Mansur Isaev, quarto colocado no ranking mundial. A arbitragem eliminou o russo por golpe inválido.

Ter sido superada por uma brasileira na final da categoria ligeiro não fez Taciana Lima ficar menos triste. Para a judoca, o importante é seguir buscando medalhas.

"Uma final brasileira é sempre especial, mas, mesmo tendo conquistado a prata, fica o gostinho da derrota. Acho que fiz uma boa competição e agora é seguir trabalhando visando outras medalhas", diz Taciana.

Os bronzes conquistados pelo Brasil foram literalmente chorados. Felipe Kitadai, Felipe Phelim e Luiz Revite caíram em lagrimas com a medalha. Cada um tinha um motivo especial

"Venho há tempos batendo na trave em grandes eventos e, finalmente, a medalha veio. Nunca tinha sentido algo como o que senti hoje, de vencer diante da torcida brasileira, na minha cidade, com meus familiares. É muito importante para a categoria ligeiro esses pontos", disse, muito emocionado, Felipe Kitadai, que superou na disputa de bronze o finlandês Valtteri Jokinen por ippon.

"Nessa hora passa um filme na cabeça, de todos os treinos e momentos difíceis que passamos. Mas é um choro delicioso, quero chorar assim muitas vezes", continuou Luiz Revite. Na disputa de bronze, Revite bateu o experiente Leandro Cunha, também do Brasil, por ippon.

Felipe Phelim destacou a força da nova geração do judô brasileiro

"O nosso judô produz muitos judocas todo o tempo. Tem muita gente da nova geração que tem capacidade de conquistar grandes resultados. Dei o melhor de mim na Copa do Mundo e sei que ainda é preciso trabalhar muito. Mas com o apoio que recebemos atualmente é possível sonhar alto", conta Felipe.

Maria Portela Ficou em 3° na Copa do Mudo de Judô de São Paulo

Mayra Aguiar Vice-Campeã da Copa do Mundo de Judô em São Paulo


Solenidade em Homenagem aos Destaque em 2009 no Judô

Fotos exclusivas da Copa do Mundo de Judô










Leandro Guilheiro Campeão da Copa do Mundo de Judô de São Paulo

Hugo Pessanha Campeão Copa do Mundo de Judô de São Paulo

Luciano Correia Campeão da Copa do Mundo de Judô em São Paulo



sábado, 29 de maio de 2010

Resultado do primeiro dia da Copa do Mundo de Judô



Brasil conquista seis medalhas no primeiro dia da Copa do Mundo



No primeiro dia de disputa da Copa do Mundo de Judô de São Paulo, realizada neste sábado no ginásio da Hebraica, o Brasil faturou seis medalhas, sendo duas de ouro, uma de prata e três bronzes. As medalhas de ouro foram conquistadas por Sarah Menezes (-48kg) e Bruno Mendonça (-73kg). A prata ficou com Taciana Lima (-48kg) e os bronzes com Felipe Kitadai (-60kg), Felipe Phelim (-60kg) e Luiz Revite (-66kg). A Copa do Mundo de São Paulo continua neste domingo, a partir das 9h30min.

Serão disputadas as categorias -70kg, -78kg, +78kg, -81kg, -90kg, -100kg e +100kg. A Copa do Mundo de São Paulo conta pontos para o ranking mundial e olímpico da Federação Internacional de Judô. Neste ano o evento bateu todos os recordes e se transformou na maior Copa do Mundo já realizada no Brasil. São 319 judocas de 37 países em ação. A medalha de ouro vale 100 pontos na lista, a prata 60 e o bronze 40. Cerca de 4 mil pessoas lotaram o ginásio da Hebraica e empurraram os brasileiros na competição.

O primeiro ouro brasileiro neste sábado veio numa final verde-amarela. Numa reedição da final da Copa do Mundo de Belo Horizonte 2009, Sarah Menezes superou Taciana Lima por ippon. A judoca, duas vezes campeã mundial sub-20, ressaltou a importância de uma dobradinha brazuca no pódio.

"Levar mais de uma atleta para o pódio é sempre especial para qualquer país, principalmente numa competição em casa. Sempre entro para lutar com muita raça e determinação. Serão pontos fundamentais para seguir entre as judocas mais bem colocadas no ranking mundial, principalmente agora que começou também a classificação olímpica", diz Sarah Menezes, que antes da final bateu por ippon a medalhista olímpica Paula Pareto, da Argentina.

Na categoria leve, Bruno Mendonça faturou seu primeiro título numa copa do mundo. Revelado em Santos, o judoca após a conquista recebeu os parabéns do campeão olímpico Rogério Sampaio.

"O Rogério é o mestre, tenho muito o que aprender com ele. Luto numa categoria que por anos foi dominada com excelência pelo Leandro Guilheiro e estou fazendo minha parte, evoluindo e buscando meu espaço. Estou muito feliz com o resultado", afirma Bruno Mendonça, que na final bateu o russo Mansur Isaev, quarto colocado no ranking mundial. A arbitragem eliminou o russo por golpe inválido.

Ter sido superada por uma brasileira na final da categoria ligeiro não fez Taciana Lima ficar menos triste. Para a judoca, o importante é seguir buscando medalhas.

"Uma final brasileira é sempre especial, mas, mesmo tendo conquistado a prata, fica o gostinho da derrota. Acho que fiz uma boa competição e agora é seguir trabalhando visando outras medalhas", diz Taciana.

Os bronzes conquistados pelo Brasil foram literalmente chorados. Felipe Kitadai, Felipe Phelim e Luiz Revite caíram em lagrimas com a medalha. Cada um tinha um motivo especial

"Venho há tempos batendo na trave em grandes eventos e, finalmente, a medalha veio. Nunca tinha sentido algo como o que senti hoje, de vencer diante da torcida brasileira, na minha cidade, com meus familiares. É muito importante para a categoria ligeiro esses pontos", disse, muito emocionado, Felipe Kitadai, que superou na disputa de bronze o finlandês Valtteri Jokinen por ippon.

"Nessa hora passa um filme na cabeça, de todos os treinos e momentos difíceis que passamos. Mas é um choro delicioso, quero chorar assim muitas vezes", continuou Luiz Revite. Na disputa de bronze, Revite bateu o experiente Leandro Cunha, também do Brasil, por ippon.

Felipe Phelim destacou a força da nova geração do judô brasileiro

"O nosso judô produz muitos judocas todo o tempo. Tem muita gente da nova geração que tem capacidade de conquistar grandes resultados. Dei o melhor de mim na Copa do Mundo e sei que ainda é preciso trabalhar muito. Mas com o apoio que recebemos atualmente é possível sonhar alto", conta Felipe.

Bruno Mendonça e Ouro no mundial


Categoria até 73kg
Bruno Mendonça (SP), 53º (+13)



Parabéns

Campeões olímpicos do Brasil assistem Copa do Mundo



Ícones do judô brasileiro, os campeões olímpicos Aurélio Miguel (Seul 88) e Rogério Sampaio (Barcelona 92) estão no ginásio da Hebraica assistindo de perto a Copa do Mundo de São Paulo.

Vereador na cidade de São Paulo, Aurélio Miguel reconhece a importância do evento para o desenvolvimento do judô.

"O Grand Slam foi um grande torneio e esta Copa do Mundo de São Paulo também está mostrando a capacidade de o Brasil realizar eventos. Além disso, a oportunidade que a seleção tem de entrar numa competição com quatro equipes dá aos atletas a chance de pegar nos quimonos dos melhores judocas do mundo. O Brasil estar inserido no Circuito Mundial é fundamental, pois, com o ranking, os atletas de todo mundo terão que vir aqui competir e isso é algo que não acontecia no passado", diz Aurélio Miguel.

Rogério Sampaio lembrou que nos tempos de atleta não teve a chance de disputar um evento internacional de grande porte em casa.

"Quando estava na melhor fase da minha carreira, não tive a chance de mostrar o meu judô diante dos amigos. É um sonho o Brasil receber eventos como o Grand Slam e a Copa do Mundo. Quando nós vemos uma competição deste nível, com atletas diferenciados e com essa organização, que em poucos torneios conseguimos ver, sem dúvida ficamos felizes", afirma Rogério.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sensei Kendi e o atleta Rafael são destaques em Mairipora



Seleção viaja do Rio para São Paulo no novo ônibus da CBJ





A seleção brasileira de judô viajou nesta quinta-feira do Rio de Janeiro para São Paulo no novo ônibus da CBJ, entregue na última semana pela Scania. Com dois andares, o veículo transportou com conforto e segurança os principais judocas do país pelos mais de 400km que separam os dois estados.

Os atletas e a comissão técnica aproveitaram para assistir filmes durante o trajeto. E o melhor, ainda tinham opções, já que o andar inferior também era equipado com telas de LCD. Foram vistos "A paixão de Cristo" e "Babel", além de um documentário sobre a Segunda Guerra Mundial.

Para quem quis trabalhar, também houve espaço. O departamento de estrategismo aproveitou a viagem para organizar arquivos e assistir lutas do último campeonato pan-americano.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Confira a lista dos atletas brasileiros inscritos na Copa do Mundo de Judô

FEMININO

Categoria até 48kg
Sarah Menezes (PI), 7ª no ranking mundial (0)
Daniela Polzin (RJ), 26ª (+3)
Taciana Rezende (RS), 32ª (-1)
Cristiane Pereira (RJ)

Categoria até 52kg
Érika Miranda (MG), 11ª (-1)
Andressa Fernandes (SP), 31ª (+6)
Raquel Lopes (RJ), 35ª (-2)

Categoria até 57kg
Rafaela Lopes (RJ), 10ª (0)
Josiane Falco (SP), 52ª (0)
Flávia Rodrigues (SP)
Katherine Campos (RJ)

Categoria até 63kg
Mariana Silva (SP/JPN), 21º (+16)
Laisa Santana (RJ)
Danielli Yuri (SP), 41º (0)
Camila Minakawa (SP), 56º (-1)

Categoria até 70kg
Glaucia Lima (SP/PB)
Maria Portela (SP), 25º (+2)
Juliana Tonasse (RJ)
Helena Romanelli (RS)

Categoria até 78kg
Mayra Aguiar (RS), 12º (+3)
Steffani Luppetti (SP)

Categoria acima de 78kg
Maria Suellen Althaman (SP), 17º (+12)
Aline Puglia (SP)
Rochele Jesus Nunes (RS), 49º (0)


MASCULINO

Categoria até 60kg
Breno Alves (SP), 109º no ranking mundial (0)
Ricardo Ayres (RJ), 54º (0)
Felipe Kitadai (SP), 23º (+4)
Phelipe André Pelim (SP), 61º (+20)

Categoria até 66kg
Leandro Cunha (SP), 15º (0)
Alex Wilian Pombo (SP), 57º (-1)
Luis Revite (SP), 150º (-2)
Denilson Lourenço (SP)

Categoria até 73kg
Bruno Mendonça (SP), 53º (+13)
Felipe Amaro Braga (RS), 156 (0)
Moacir Júnior (RS)
Adriano Santos (SP)

Categoria até 81kg
Nacif Elias (MG), 25º (-2)
Flávio Canto (RJ), 13º (+1)
Leandro Guilheiro (SP), 6º (+3)
Guilherme Luna (RS), 51º (-2)

Categoria até 90kg
Hugo Pessanha (MG), 4º (+3)
Tiago Camilo (SP), 9º (0)
Eduardo Santos (RS), 39º (-1)
Felipe Cesar Oliveira (SP)

Categoria até 100kg
Luciano Corrêa (MG), 6º (0)
Leonardo Leite (RJ), 14º (0)
Alex Aguiar (SP), 102º (0)
Carlos Honorato (SP)

Categoria acima de 100kg
Daniel Hernandes (SP), 9º (0)
Walter Santos (RS), 16º (0)
Rafael Carlos da Silva (SP)
David Moura (MT)



Brasil tenta ser o principal organizador de eventos de judô

Os Jogos de 2016 e o prestígio político do presidente da CBJ (Confederação Brasileira de Judô), Paulo Wanderley Teixeira, abriram a possibilidade de o Brasil, a partir de 2012, tornar-se o principal organizador de eventos da modalidade, com três competições de ponta anualmente.

O Brasil entregou à FIJ (Federação Internacional de Judô) a candidatura ao Mundial de equipes, em 2012, e informou à entidade o desejo de receber o individual, em 2013.

Segundo a Folha de S.Paulo apurou, o cartola da FIJ crê ainda que o país possa receber o Masters, mas sem data definida. O assunto será discutido no próximo fim de semana, paralelamente ao Mundial de veteranos, em Budapeste. A definição de quem levará o Mundial por equipes pode acontecer na Hungria.

Esse campeonato, evento inédito no Brasil, já tem local certo para acontecer se for confirmado para o país: Salvador. Sua organização tem apoio do governo da Bahia.

Como o Rio recebe o Grand Slam até 2012 e São Paulo sediará uma etapa da Copa do Mundo até a mesma data, o Brasil organizaria no ano dos Jogos Olímpicos de Londres três competições de ponta. Nenhuma nação tem três eventos desse porte. O Brasil já é o único país a ter dois torneios fixos para a elite.

Hoje, ao lado do Brasil, o país que mais competições fortes organiza em um mesmo ano é o Japão -neste ano tem o seu Grand Slam e também o Mundial individual.

A FIJ vê com bons olhos o fato de o Rio receber os Jogos Olímpicos de 2016. Isso é citado por dirigentes como um dos fatores que trabalham favoravelmente à cidade, que já demonstrou interesse em recepcionar o Mundial individual de 2013.

Durante a abertura do Grand Slam, o governador do Rio, Sergio Cabral, disse que a cidade está na disputa. Mas, em evento de lançamento da etapa paulista da Copa do Mundo, o presidente da FIJ, Marius Vizer, indicou que o Mundial poderia acontecer em São Paulo. Será, então, necessário definir internamente qual será a cidade postulante.

Outro fator que pesa de forma benigna ao país na questão das candidaturas é o prestígio político internacional de Paulo Wanderley, que também preside a confederação pan-americana. Essa entidade substituiu, no início deste mês, a união pan-americana, cujos dirigentes viviam um conflito com a federação internacional. O atual presidente da FIJ foi eleito em 2007, no Rio.

Eduardo Ohata
Da Folhapress
No Rio de Janeiro

terça-feira, 25 de maio de 2010

Gracie elogia projeto que torna jiu-jitsu patrimônio imaterial do Rio

Do G1 RJ
Esporte deveria ser disputado nas Olimpíadas', defende Rolker Gracie.
Projeto de lei foi aprovado pela Alerj e vai para sanção do governador.


Da família dos precursores do jiu-jitsu do país, o mestre da arte marcial Rolker Gracie aplaudiu o projeto de lei aprovado pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro(Alerj), que declara a luta marcial patrimônio imaterial do Rio de Janeiro - a lei depende de sanção do governador Sérgio Cabral para entrar em vigor. Para o campeão carioca, o esporte merecia ser mais reconhecido nacionalmente.

O carioca Rolker, que é da quarta geração de lutadores do clã que descende do patriarca Hélio Gracie, chama atenção para fato de que o jiu-jitsu é muito mais reconhecido e respeitado internacionalmente do que no Brasil.

" Esse projeto de lei é o ideal, já passou da hora de esse esporte ser reconhecido na cidade do Rio de Janeiro. Talvez, com essa lei, uma nova era esteja começando", declara o lutador. Para ele, a arte marcial deveria ser transformada em esporte olímpico.

" Se o jiu-jitsu fosse representado nas Olimpíadas, o Brasil seria medalha de ouro", acredita.

Professor de jiu-jitsu há 14 anos, Vinícius Aieta acredita que a lei, se sancionada pelo governador, pode mudar a maneira como o esporte é visto. "É uma coroação para os praticantes de jiu-jitsu. É um esporte mais reconhecido do que o judô, merece mais notoriedade", defende Aieta.

Vinícius também diz que a luta é mais do que uma simples atividade física. " Não é somente uma arte marcial, é uma filosofia de vida", conclui.

Outro praticante do esporte, Paulo César Basile diz que o projeto de lei foi aprovado na hora certa porque o jiu-jitsu se afastou das suas origens pacíficas e foi confundido com uma luta violenta, o que não é o caso." Com o desenvolvimento e crescimento do esporte, o jiu-jitsu perdeu aos poucos a origem. Nada mais justo de se tornar patrimônio imaterial do estado".

Jiu-jitsu brasileiro





De acordo com Rolker Gracie, a arte marcial japonesa foi adaptada para as técnicas brasileiras. Assim, segundo ele, o jiu-jitsu tem uma característica menos violenta e mais filosófica. "Não podemos perder a origem, o jiu-jitsu internacional é diferente do nacional. A nossa luta adaptada engrandece a arte marcial", conclui.
Segundo o site da Confederação Brasileira de Jiu-jitsu (CBJJ), a arte marcial era praticada por monges budistas na Índia. Os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo, o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.
A partir do final do século XIX, um dos mestres do jiu-jitsu, Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, migrou do Japão para outros continentes. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o filho mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.
Em 1925, Carlos abriu no Rio de Janeiro a primeira Academia Gracie de jiu-jitsu. Desde então, o lutador passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, um deles, Hélio Gracie. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, através dos filhos de Hélio, Rolker e Roycer Gracie.

João Derly corre contra o tempo

João Derly corre contra o tempo, mas deve ficar fora do Mundial de judô
Após sofrer grave lesão e ter que operar o joelho direito no início do ano, bicampeão espera retornar aos tatames em setembro, mês da competição


Recuperando-se de uma grave lesão no joelho direito, sofrida durante a seletiva para a formação da seleção brasileira, no fim do ano passado, o bicampeão mundial de judô João Derly está empenhado em voltar aos tatames. O atleta, que fez uma cirurgia para corrigir o rompimento no ligamento cruzado anterior e no menisco em meados de janeiro, acredita que poderá retornar às competições em setembro. O difícil, porém, será conseguir uma vaga na equipe que vai disputar o Mundial do Japão, que começa no dia 8 do mesmo mês.

Apesar de cada país ter direito a, neste ano, levar dois judocas por categoria, Derly deve ter dificuldade para voltar a tempo de integrar a seleção brasileira, já que a equipe se reunirá uma semana antes do Mundial para fazer aclimatação. E ele prefere não se apressar.

- Eu fiz a cirurgia em janeiro e agora tenho que ter cuidado para não agravar. Acredito que devo voltar a competir em setembro - comentou.

Enquanto Derly se recupera da lesão, os demais judocas começaram, no início de maio, no Grand Prix da Tunísia, a corrida por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. O brasileiro, no entanto, não perde o sono por começar atrasado na briga e prefere, agora, voltar todas as suas atenções para o retorno às competições.

- No momento, meu foco é a recuperação. Nem estou pensando em ranking atualmente. Só quero voltar bem para às competições. Sei que é ruim estar perdendo os torneios, mas, quando eu estiver recuperado, vou me focar em garantir a vaga nas Olimpíadas.

Enquanto não pode entrar nos tatames, o atleta mata a saudade das competições nas arquibancadas. No fim de semana, Derly acompanhou ao Grand Slam do Rio, no Maracanãzinho, e gostou da atuação dos companheiros no torneio.

- A qualidade dos judocas foi muito alta, então a dificuldade aumentou. Mas acho que o Brasil está no caminho certo. Acho que só tem que mudar mais algumas coisas para chegar bem no Mundial.
Com uma medalha de ouro, outra de prata e mais quatro de bronze, a equipe brasileira terminou o Grand Slam na terceira colocação no quadro de medalhas, sendo superada apenas pela Rússia (um ouro, duas pratas e dois bronzes) e pelo Japão (oito ouros, duas pratas e três bronzes).


Por Lucas LoosRio de Janeiro

Campeonato Paulista Sub-15 lista de inscritos


Lista de inscritos
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São Paulo recebe Copa do Mundo de Judô neste fim de semana

Os melhores judocas do Brasil e muitos outros grandes atletas estrangeiros estarão neste fim de semana em São Paulo. Os 320 atletas de 35 países se enfrentarão na Copa do Mundo de Judo São Paulo 2010, que vai acontecer entre os dias 29 e 30 de maio no ginásio do Hebraica. A disputa contará pontos para o ranking olímpico Londres 2012.


Entre os brasileiros que irão competir estão Flávio Canto, Leandro Guilheiro, Hugo Pessanha (medalha de ouro no Grand Slam do Rio no último fim de semana), Tiago Camilo, Sara Menezes, Ketleyn Quadros, Mayra Aguiar e Maria Suellen Altheman (prata no Grand Slam do Rio).


Copa do Mundo de Judô 2010
Brasil, São Paulo
Data:
29/05 – sábado
30/05 – domingo
Horário:
Classificatórias: às 10h
Finais: às 16h
Local: A Hebraica

Centro Cívico
Poli A e B

Informações: 3818-8911/891

Materia do O GLOBO Hugo Pessanha

Hugo Pessanha, campeão do Grand Slam de Judô, fala de suas origens


Vista Alegre estava em festa no domingo. Foi no bairro da Zona Norte que cresceu Hugo Pessanha, único brasileiro a conquistar o ouro no Grand Slam do Rio de Judô, anteontem, no Maracanãzinho. No primeiro dia após o título, o judoca valorizou as origens e lembrou da importância dos pais, Luiz Henrique e Antônia Valdete, na formação.

— Sempre gostei da rua. Andava de bicicleta, rodava pião... Mas minha mãe dizia que a rua não trazia boas amizades e me colocou no judô — disse Hugo, que fez questão de mencionar o primeiro treinador. — Foi na academia do professor Ruffato. Era quatro vezes menor do que a área de lutas do Minas Tênis (seu atual clube). No início, só queria brincar. Mas meu pai me puxou num canto e me chamou a atenção.

Seu Luiz é mencionado durante toda a conversa. Ele acompanhou o filho quando este se transferiu para o Olaria, e quando, aos 15 anos, passou a fazer parte da equipe da Universidade Gama Filho. Dentro do Brasil, assistiu a todas as competições das quais Hugo participou. No fim de semana, deve ir a São Paulo assistir ao filho na etapa brasileira da Copa do Mundo.

— No domingo, quando o Hugo apontou o dedo para a arquibancada, era com o pai que ele estava comemorando — contou Dona Antônia.

Hoje, Hugo está mais distante de Vista Alegre. Desde 2008, treina no Minas, clube ao qual é só elogios. Ele só lamenta o desfecho de sua história na Gama Filho — a equipe foi desintegrada por falta de recursos.

— Éramos um grupo muito bom, mas ninguém deu valor. Foi muito triste.

Materia O Globo Extra Online:

Judô perde Sr. François Besson, diretor Deportivo de la FIJ



Figura fundamental no desenvolvemento do esporte nas últimas décadas, ele morreu esta manhã aos 63 anos..

Em 2008 o Sr. François Besson esteve no Rio de Janeiro para inspeção das obras do Centro Olímpico de Treinamento na Barra da Tijuca ,como instalação proposta para a modalidade pela candidatura do Rio de Janeiro aos Jogos Olímpicos de 2016.
O aval foi dado por ele, e cumpre uma exigência do Comitê Olímpico Internacional.

“Besson foi uma figura de suprema
importância no Campeonato Mundial de 2007, no Rio de Janeiro. Além de um grande
judoca, era um amigo”, lamentou Paulo Wanderley Teixeira, que enviou carta ao
Comitê Executivo da FIJ.



Besson
foi integrante da Seleção Francesa entre 1960-70, quando conquistou inúmeros títulos
internacionais. Judoca 7o dan, atualmente Besson trabalhava com desenvolvimento
do esporte ocupando as funções de Diretor Esportivo da FIJ e da Federação
Francesa.


domingo, 23 de maio de 2010

Copa do Mundo de Judô em São Paulo Programação



COPA DO MUNDO DE JUDÔ – SÃO PAULO 2010
PROGRAMAÇÃO
Copa do Mundo São Paulo, 29 e 30 de maio – Ginásio da Hebraica

27 de Maio, Quinta-feira Chegada das delegações
16:00 - 21:00 Registro e credenciamento
Hotel Meliá – Jardim Europa


28 de Maio, Sexta-feira Chegada das delegações
09:00 - 12:00 Registro e credenciamento
Hotel Meliá – Jardim Europa
14:00 Reunião técnica - Sorteio 19:00 Reunião de árbitros


29 de Maio, Sábado Masculino: - 60kg, -66kg, -73kg
Feminino:-48kg,-52kg,-57kg,-63kg

06:30-07:00 Pesagem Extra-oficial Hotel Meliá – Jardim Europa
07:00-07:30 Pesagem Oficial Hotel Meliá – Jardim Europa

08:15 Transporte para a competição
10:00-15:00 Competição – Fase eliminatória e repescagem

16:00 Cerimônia de abertura
16:30-19:30 Disputa de Bronze, Finais e cerimônia de Premiação

O controle de doping será feito após a cerimônia

30 de Maio, Domingo Masculino: - 81kg, -90kg, -100kg; +100kg
Feminino:-70kg,-78kg, +78kg


06:30-07:00 Pesagem Extra-oficial Hotel Meliá – Jardim Europa
07:00-07:30 Pesagem Oficial Hotel Meliá – Jardim Europa


08:15 Transporte para a competição
10:00-15:00 Competição – Fase eliminatória e repescagem
16:00-19:00 Disputa de Bronze, Finais e Cerimônia de premiação


O controle de doping será feito após a cerimônia

Resultados completos do segundo dia do Grand Slam


Confira os resultados completos do segundo dia do Grand Slam do Rio de Janeiro, etapa brasileira do Circuito Mundial.

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Brasil encerra Grand Slam com seis medalhas e terceiro lugar na classificação geral



O Brasil encerrou, neste domingo (23), no Maracanãzinho, a participação no Grand Slam do Rio de Janeiro com seis medalhas, sendo uma de ouro, uma de prata e quatro de bronze. Com o desempenho, o Brasil ficou na terceira colocação no quadro geral do evento, atrás apenas da Rússia (1 ouro, 2 pratas e 2 bronzes) e Japão (oito ouros, duas pratas e três bronzes). O ouro foi conquistado por Hugo Pessanha, na categoria até 90kg. As demais medalhas foram de Maria Suellen Althamam (prata/+78kg), Leandro Guilheiro (bronze/-81kg), Flávio Canto (bronze/-81kg), Mayra Aguiar (bronze/-78kg) e Mariana Silva (bronze/-63kg). O Grand Slam do Rio de Janeiro faz parte do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô e conta pontos para o ranking mundial e olímpico da modalidade. A medalha de ouro equivale a 300 pontos na lista, enquanto o ouro 180 e a prata 60. Além das medalhas o Brasil também obteve nove quintos lugares.

O ouro de Hugo Pessanha veio de forma emocionante. Mais de 8 mil torcedores empurraram o judoca na revanche contra o russo Kirill Denisov, que em 2009 bateu Hugo justamente na final do Grand Slam do Rio. Carioca, Hugo ficou emocionado com o apoio da torcida e da família. Os pais do judoca estavam presentes no Maracanãzinho.

"Lutar diante da torcida é uma responsabilidade e, também, uma emoção extra. É indescritível a sensação que se senti quando entrei no ginásio e ouvi tanta gente gritando meu nome. Com certeza a torcida é aquela força a mais que precisamos para conquistar uma medalha como a de hoje", diz Hugo Pessanha, que na decisão bateu Denisov por ippon nos instantes finais da luta. "Estou muito feliz com tudo o que tem acontecido na minha carreira. E, é claro, teve um gostinho especial por ter acontecido na minha cidade e ainda mais sendo uma revanche", afirma Pessanha.

Quem manteve a regularidade foi Leandro Guilheiro. Em quatro competições desde que subiu para o peso meio-médio (-81kg), o medalhista olímpico esteve todas as vezes no pódio. No Grand Slam do Rio Guilheiro ficou com o bronze ao ser derrotado na semifinal pelo campeão mundial Guillaume Elmont, da Holanda, por wazari.

"O importante no ranking mundial é a regularidade. Claro que o objetivo é o ouro, mas desta vez não deu. Não estou feliz, mas, analisando de forma mais fria, foi um bom resultado", afirma Leandro.

Após três anos sem conseguir uma boa atuação num evento internacional no Rio de Janeiro, o medalhista olímpico Flávio Canto voltou a fazer a torcida carioca feliz neste domingo. Com uma atuação impecável pela manhã, Canto acabou superado pelo croata Tomislav Marijanovic por ippon.

"Tive um dia muito bom até ser surpreendido na semifinal pelo croata. Não posso nem dizer que fique frustrado, pois ele encaixou um golpe perfeito e o judô é assim, não permite nenhuma falha. De qualquer forma são pontos fundamentais no ranking", comentou Canto.

O outro bronze do dia foi de Mayra Aguiar. A medalha é a primeira da judoca em grand slams. Na semi, a brasileira perdeu para a japonesa Akari Ogata.

A partir desta segunda-feira, no Rio de Janeiro, acontece o Treinamento de Campo do Grand Slam do Rio de Janeiro. Será o maior treinamento de campo já realizado no Brasil. Os treinos abertos à imprensa serão na terça e quinta-feira às 10h. Na próxima semana acontece em São Paulo, na Hebraica, a Copa do Mundo de Judô. O evento também é válido pelo Circuito Mundial da FIJ e conta pontos para o ranking.

Maria Suellen: prata do amor



A prata de Maria Suellen Althamam foi resultado do amor dentro e fora dos tatames. Namorada do medalhista olímpico Carlos Honorato, Maria Suellen desbancou rivais de peso até ser parada na decisão pela eslovena Lucija Polavder. Honorato dá os treinos técnicos para Suellen diariamente em São Caetano, no ABC Paulista. Logo na estreia, Suelen passou por ippon pela medalhista olímpica da Rússia Tea Donguzashvili. E também desbancou a chinesa Qin Qian, número 5 do ranking mundial. Nas semi, uma batalha que chamou a atenção de todos no Maracanãzinho. O duelo com a gigante Urszula Sadkowska, da Polônia, de 150kg.

"Pedi para que ela tivesse cuidado contra a polonesa. Pior do que perder é se machucar e ficar fora do restante da temporada. A Suellen esteve muito bem hoje e merece esta prata", diz Honorato.

A namorada e medalhista avalia como positiva a atuação no Rio de Janeiro.

"Cometi duas falhas na final que me custaram o ouro, mas estou feliz com a medalha de prata pois não tive uma luta fácil sequer. O duelo da semifinal foi realmente incrível. Visamos sempre o ouro, mas acho que minha participação no Grand Slam foi positiva", diz Suellen, que já deu prazo para o casamento com Carlos Honorato. "O importante agora é classificar a categoria para a Olimpíada de Londres 2012. O peso pesado feminino não vai aos Jogos deste 2004 e o casamento vai ficar para depois de 2012", diz.
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