Jigoro Kano


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sábado, 31 de julho de 2010

Resultado Paulistano Divisão Especial


Gabriel Bondezan de Freitas Vice-Campeão Mirim M-Leve

Erick Funes da Silva Vice-Campeão Mirim Ligeiro


Bárbara R. B. Dantas Vice-Campeã P/Juvenil Leve



Juliana Bondezan Nogueira Vice-Campeã Juvenil Leve


Com este resultado todos se classificaram para a próxima fase

Parabéns de toda Familia Judô 


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mato Grosso fatura Copa Revelação




A segunda edição da Copa Revelação de Judô Cidade de São Paulo mostrou sua força. Neste domingo, no ginásio do Pinheiros, em São Paulo, 15 estados fizeram parte de uma grande festa que reuniu jovens talentos e nomes consagrados da história da modalidade no país. Ótimos combates, uma homenagem emocionada ao professor João Gonçalves Filho, a Exposição “O Judô e seus heróis” e os medalhistas olímpicos Leandro Guilheiro e Flávio Canto fizeram a alegria do bom público que compareceu ao local. Na contagem geral de pontos, Mato Grosso do Sul terminou na primeira colocação, Rio de Janeiro ficou com o vice-campeonato, enquanto Rio Grande do Sul e Santa Catarina ocuparam a terceira e quarta colocação, respectivamente.

O prêmio máximo do torneio ficou nas mãos dos judocas Marcos Gavey da Silva Braga, de São Paulo, e Manoela Braga, do Rio Grande do Sul. Escolhidos pela banca examinadora da competição por suas atuações, os dois atletas seguirão para o Japão, em setembro, para assistir ao Campeonato Mundial sênior, com todas as despesas.

“Creio que fizemos um campeonato a altura da expectativa que foi gerada. Apesar de algumas falhas detectadas, a avaliação foi positiva”, disse Branco Zanol, diretor geral do torneio.

Para ele, 2010 serviu para consolidar o projeto para os próximos anos.

"A parceria entre a nossa associação, vereador Aurélio Miguel e os parceiros Secretaria de Esportes, CBJ, FPJ, Instituto Vita e Kimonos Dragão se mostrou vitoriosa.Esperamos tê-los ao nosso lado novamente no próximo ano”, completou.

A Copa Revelação de Judô Cidade de São Paulo 2010 foi realziada pela Associação Branco Zanol de Judô, com apoio da Secretaria de Esportes do município de São Paulo, CBJ, FPJ, EC Pinheiros, Instituto Vita, Kimonos Dragão e vereador Aurélio Miguel.


Resultado Oficial da Copa Revelação











sábado, 24 de julho de 2010

Data e Local da Copa Revelação







Leandro Guilheiro confirma presença na Copa Revelação




A Copa Revelação de Judô Cidade de São Paulo 2010 terá mais uma grande atração em seus tatames. Após a confirmação da presença do judoca medalha de bronze nas Olimpíadas de Atenas/2004, Flávio Canto, a Organização do torneio traz agora outra estrela de primeira grandeza do judô mundial: o atleta do EC Pinheiros, Leandro Guilheiro. bronze nas Olimpíadas de Atenas/2004 e Pequim/2008 e dono do melhor retrospecto brasileiro na temporada de 2010, Leandro, que se recupera de uma leve contusão, falará aos judocas juvenis da Copa Revelação sobre suas técnicas preferidas de tati-waza (luta em pé) que o levaram a frequentar os principais pódios do judô internacional na última década.

Oriundo da categoria leve (-73kg), onde alcançou suas duas glórias olímpicas, Leandro ocupa atualmente a terceira posição no ranking mundial da modalidade entre os meio-médios (-81 kg). Contrariando as indicações que diziam da obrigatoriedade de um período de adaptação ao novo peso, o judoca atropelou rivais e se tornou um dos favoritos para o próximo Mundial, que acontece no Japão, em setembro. Seu cartão de visitas em 2010 foi mostrado com a medalha de ouro no tradicional Grand Slam de Paris (antigo Torneio de Paris), a prata no Grand Prix da Tunísia e o bronze no Grand Slam de Tóquio e do Rio de Janeiro. No Brasil, o lutador disputa a hegemonia da categoria com seu companheiro de seleção brasileira, Flávio Canto, também convocado para disputar o Mundial e que também traz nesta atual temporada, resultados impressionantes.

A Copa Revelação de Judô é uma realização da associação Branco Zanol de Judô, com apoio da Secretaria de Esportes do município de São Paulo (SEME), CBJ, FPJ, EC Pinheiros, Instituto Vita, Kimonos Dragão e vereador Aurélio Miguel.


sexta-feira, 23 de julho de 2010

Brasil encerra primeiro dia da Copa em segundo





O primeiro dia da fase classificatória da Copa do Mundo por Equipes aconteceu nesta sexta-feira (23), em Belo Horizonte. Após três rodadas, o Japão terminou o dia na frente com sete pontos (duas vitórias e um empate). O Brasil está no segundo lugar na classificação geral, com duas vitórias e uma derrota, somando seis pontos. Na competição por equipes, os países se enfrentam nos cinco pesos, podendo os combates acabarem empatados, com a vitória valendo três pontos e o empate um. As disputas continuam neste sábado (24), no Chevrolet Hall, a partir das 15h. As semifinais e finais serão realizadas de 29 a 31 de julho em Salvador.

O Brasil estreou de forma avassaladora no evento, batendo na primeira rodada a França por 5 a 0, com vitórias de Alex Pombo (-66kg), Bruno Mendonça (-73kg), Yuri Miranda (-81kg), Tiago Camilo (-90kg) e Luciano Corrêa (+90kg). Na segunda rodada, o Brasil também passou sem dificuldades pela Espanha com o placar de 4 a 0, com vitórias de Bruno Mendonça (-73kg), Flávio Canto (-81kg), Nacif Elias (-90kg) e Rafael Silva (+90kg). Leandro Cunha (-66kg) empatou seu confronto. Na sequencia, a seleção acabou superada pelo Japão por 3 a 0. Venceram seus confrontos com os brasileiros Riki Nakaya (-73kg) contra Bruno Mendonça, Masahiko Tomouch (-81kg) na luta com Flávio Canto e Masaru Momose (+90kg) em Walter Santos.

“Podiamos ter acabado melhor o dia, mas a Copa do Mundo por Equipes é uma competição longa e temos tempo para nos recuperamos. Neste sábado temos dois combates importantes”, analiza o medalhista olímpico e campeão mundial Tiago Camilo.

Na derrota para o Japão, Tiago Camilo acabou empatando a luta com Masashi Nishiyama.

“Ele entrou para empatar a luta e não tive muitas oportunidades de entrar golpes. Mas, se voltarmos a enfrentar o Japão numa semifinal a história será diferente”, afirma Camilo.

O Japão mostrou a força do seu judô em Belo Horizonte nesta sexta-feira. Antes de vencer o Brasil por 3 a 0, os japoneses bateram a França por 4 a 0 e empataram em 1 a 1 com a Coréia.

Tabela de classificação:

1º Japão – 7 pts *
2º Brasil – 6 pts *
2º Portugal – 6 pts *
4º Coréia – 4 pts
5º Espanha – 3 pts *
5º Itália – 3 pts
7º França – 0 pts
7º Grã-Bretanha – 0 pts


Confira o cartaz de divulgação da Copa do Mundo por Equipes em BH


Está quase na hora! Dentro de umas horas acontece no Chevrolet Hall a primeira edição da Copa do Mundo por Equipes, em Belo Horizonte. Não fique de fora do evento que vai reunir judocas do Brasil, Japão, Coréia, Portugal, França, Espanha, Itália e Grã-Bretanha.



quinta-feira, 22 de julho de 2010

Brasil disputa Copa do Mundo por Equipes neste final de semana




Belo Horizonte
receberá, nesta sexta e sábado (23 e 24/7) a I Copa do Mundo por Equipes de Judô.
A seleção brasileira masculina terá como adversários grandes potências do judô
mundial como Japão, Coréia, França, Itália, Espanha, Portugal e Grã Bretanha. A
primeira fase, em sistema de todos contra todos, será no Chevrolet Hall a
partir de 16h (sexta) e 15h (sábado) com entrada franca. De 29 e 31, a fase
final será disputada em Salvador.
“É muito
importante ter países desse gabarito no Brasil. É um momento muito oportuno e,
sem dúvida, nos ajudará na preparação para o Campeonato Mundial Sênior, em
setembro, no Japão”, afirma o coordenador técnico da Confederação Brasileira de
Judô, Ney Wilson, que convocou para a Copa do Mundo atletas escalados para
representar o Brasil no Mundial de Tóquio.
Assim, o Brasil
terá Leandro Cunha e Alex Pombo (66kg), Bruno Mendonça (73kg), Flávio Canto
(81kg), Tiago Camilo (90kg), Luciano Correa (100kg), Walter Santos e Rafael
Silva (+100kg). A Copa do Mundo por Equipes será disputada em cinco categorias, no lugar das sete olímpicas,
com combates nos pesos 66kg, 73kg, 81kg, 90kg e mais de 90kg. Dos nomes que vão
ao Mundial, apenas Leandro Guilheiro (81kg) e Hugo Pessanha (90kg) foram
poupados. Alex Pombo, confirmado em BH e Salvador, não irá a Tóquio. Na competição
por equipes, os países se enfrentam nos cinco pesos, podendo os combates
acabarem empatados.
“A estratégia será
fundamental”, atesta Ney Wilson. “Teremos boas lutas pela frente. A Coréia, a
exemplo do Brasil, trouxe seu time número um o que qualifica e muito o evento”,
diz Ney Wilson.
No time coreano, o
grande destaque é o leve Ki Chun Wang, tido para muitos como melhor judoca da
atualidade depois de conquistar o bicampeonato mundial, o vice-campeonato olímpico
e o ouro em todos os Grand Slam que disputou desde 2009 (Paris 09/10,, Moscou
09 e Tóquio 09). O médio Kyu Won Lee, campeão mundial de 2009, também está
escalado, ao lado de Joo-Jin Kim (66kg, ouro Paris 2010), do campeão olímpico
Min Ho Choi (60kg, bronze também no Mundial 2007 e Atenas 2004), apenas para
citar alguns.
No Japão, destaque
para o bicampeão mundial absoluto Yasuyuki Muneta (2003-07) e para Tatsuaki
Egusa (60kg, ouro no Grand Slam de Tóquio 2009) que, ao lado de Masahiko
Tomouchi (81kg, bronze no Grand Slam do Rio de Janeiro 2009) foi campeão
mundial por equipes em 2002, na Suíça.
Pela Grã Bretanha,
Winston Gordon é o principal nome. O medalhista europeu (2006) e quinto
colocado em Atenas 2004 é o capitão da equipe britânica. João Neto, prata no
Grand Prix de Hamburgo 2010, lidera a esquadra portuguesa. Já os espanhóis
tomam como inspiração o feito da equipe de Iniesta e Puyol na Copa do Mundo da África
do Sul.
“Acho que podemos
surpreender também aqui. Embora Brasil, Japão e Coréia sejam os favoritos,
competição por equipes é algo diferente e a Espanha pode chegar”, afirmou o capitão
Miguel Parras, bronze na Copa do Mundo de Madri este ano.

Coluna e o Esporte





Ginástica, body jump, halterofilismo, musculação, corrida e uma série de esportes, inclusive os radicais, são o que a maioria das pessoas está praticando, seja por vício ou pelo próprio benefício que a prática esportiva pode trazer para a sua saúde. E a sua coluna, como vai? Na maioria das vezes, muito mal. O culto ao corpo ou o aperfeiçoamento de um determinado tipo de esporte pode causar danos a sua coluna.

O alerta é do ortopedista do Nicholas Institute of Sports Medicine and Athletic Trauma no Hospital Lenox Hill em Nova York, Dr. Alexandre Paiva Coura, que explica a importância dos cuidados com a coluna, além de ressaltar a moderação como palavra de ordem na tentativa de evitar problemas mais sérios na coluna.

Segundo o médico, a coluna se divide didaticamente em três regiões, cervical com sete vértebras, torácica com doze vértebras e lombar com cinco vértebras, sendo que a coluna cervical e a lombar são as que mais são lesadas em atividades esportivas. Cada região tem características anatômicas completamente diferentes das outras, assim como os sinais e sintomas das lesões nessas regiões. Outro aspecto importante é que cada vez mais pessoas com idade superior aos quarenta anos de idade praticam mais esporte do que há vinte anos atrás, e que os problemas degenerativos (desgastes) e osteoporose na coluna também contribuem em alguns tipos de lesões.

Distensão Cervical

Ela consiste por um estiramento simples ou ruptura completa que ocorre em tecidos moles de sustentação da coluna cervical como os tendões, ligamentos e músculos. A distensão pode ainda envolver discos intervertebrais, os chamados amortecedores, a cartilagem e até mesmo fratura de vértebra. Basicamente o mecanismo pode ser de hiperflexão ou hiperextensão da coluna cervical, explica o médico.

Esportes como o automobilismo, kart, body jump, hapel, raffating, hipismo e ginástica olímpica, nos quais, os atletas sofrem constantemente aceleração e desaceleração em alta velocidade e esportes mais radicais como esqui, skate, motocross e ciclismo, provocando o impacto direto da cabeça pode levar além das lesões, a fratura na coluna cervical.

De acordo com o médico, o nível da ruptura ou lesão ocorre freqüentemente em regiões mais móveis da coluna que são a quinta e sexta cervicais, sexta e sétima cervicais e a sétima vértebra cérvica e primeira torácica. Dependendo da gravidade da lesão, os sintomas podem variar de um leve torcicolo à paralisia de membros superiores, devido ao déficit neurológico por comprometimento da raiz nervosa cervical.

Um exemplo para entender o mecanismo da distensão cervical é o “chicote” que a pessoa recebe quando está sentada dentro do automóvel e recebe uma batida por trás e o tronco é subitamente jogado para frente e a inércia da cabeça hiperestende agudamente o pescoço que então recua para frente provocando as lesões. “Se o atleta em questão for mais velho, com doenças degenerativas na coluna, isto pode agravar as lesões.

Quando a direção da força é lateral ou ao mesmo tempo frontal e traseira com a cabeça rodada, a coluna fica menos flexível e a força é transmitida nas articulações podendo provocar fratura”.

O quadro clínico, segundo o especialista, varia com a gravidade da lesão. Pode ser um leve torcicolo provocado pelo espasmo muscular ou até uma instabilidade grave por ruptura completa dos ligamentos e comprometimento da raiz nervosa levando a dormência, formigamento e até perda de força em membro superiores. Nestes casos, a dor pode ser irradiada na base da nuca, na área torácica confundindo com problemas cardio-pulmonares. O tratamento varia da simples imobilização e uso de analgésicos até o repouso em tração com medicação venosa para dor e relaxamento muscular.

Outros sintomas como embasamento da visão, diplopia (visão dupla), vertigem, náuseas, cefaléias podem estar presentes. Nestas situações, normalmente são feitos alguns exames como raios X, tomografia computadorizada e a ressonância magnética também ajudam no diagnóstico, informa.

Discos Cervicais

Outra conseqüência comum de agressão à coluna, segundo Dr. Alexandre, é a lesão dos discos cervicais. Eles são os chamados amortecedores situados entre as vértebras e próximos as raízes nervosas que na coluna cervical são relativamente mais fixas, do que no restante da coluna.

Quando estes mecanismos promovem a lesão do disco cervical, a hérnia (abaulamento) provocada é do tamanho de uma ervilha, porém suficiente para provocar compressão nervosa. 95% delas ocorre no intervalo da quarta até a sétima vértebra cervical e o mecanismo mais freqüente é uma compressão da cabeça para baixo, com uma hiperflexão, que por exemplo, ocorre quando se bate com a cabeça no teto do automóvel ou no fundo em mergulhos.

O médico esclarece que o tratamento também é conservador e é feito através do uso de colar cervical para imobilização, uso de analgésicos, antiinflamatórios não hormonais, relaxantes musculares, calor local e fisioterapia. O tratamento cirúrgico já é reservado quando persistem os sintomas de compressão de raiz, como dormência, formigamento, perda de força. Nestes casos, acontece a retirada do fragmento de disco que está mecanicamente comprimindo e concomitante fusão das vértebras no local da retirada do disco.

Fraturas

Com relação às fraturas cervicais, o ortopedista explica que são os casos onde as lesões são provocadas por alta velocidade e energia cinética. São considerados os mais graves, podendo levar a tetraplegia - imobilização definitiva de braços e pernas. O tratamento é a redução da fratura e descompressão do nervo, que pode ser feito com método de halo-colete ou até mesmo cirúrgico.

Coluna Lombar

É o outro segmento também bastante lesado na prática de vários esportes e, em especial, aqueles ligados ao peso, como halterofilismo, fisiculturismo e os com impacto axial repetitivo, como o vôlei, basquete e pára-quedismo que podem levar a fraturas por fadiga.

Eles ocorrem principalmente entre quarta e quinta vértebras lombares e a quinta lombar e a primeira vértebra sacral, levando as chamadas espondilolises e espondilolisteses (escorregamento vagaroso de uma vértebra sobre a outra). As lombalgias mais simples são provocadas por distensão na musculatura e ligamentos lombares, principalmente se o esforço é muito grande, e se o atleta não estiver devidamente condicionado e alongado, adverte o médico. As hérnias de disco são mais comuns entre a quarta e quinta vértebra lombar e a quinta lombar e primeira sacral que podem ser agudas ou crônicas.

Elas acontecem como conseqüência de um esforço excessivo em flexão, rotação e carga, comuns em halterofilistas, arremessadores de disco e de martelo, boliche e handball.

Cada disco vertebral fica interposto entre duas vértebras, ele tem uma parte central semilíquida (núcleo pulposo) e duas placas cartilaginosas que separam os núcleos dos corpos vertebrais. Ele serve como uma articulação que fornece mobilidade à coluna e age como colchão ou absorvedor de choques.

Com a sobrecarga o núcleo pulposo é forçado posteriormente para o canal medular, em direção a raiz nervosa comprimindo-a, levando a sinais neurológicos em um ou os dois membros inferiores, como a dor, dormência, formigamento e perda de força, com sensação de “choque” no membro afetado. O diagnóstico é feito através do exame clínico, raios X simples, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

As fraturas que ocorrem na coluna lombar são associadas à alta energia cinética, como a queda de altura, quedas assentadas, principalmente no atleta mais velho com o comprometimento degenerativo e de osteoporose da coluna.

O tratamento das espondilolise e espondilolistese pode ser conservador ou cirúrgico, mas a interrupção temporária do esporte é necessária. As lombalgias simples respondem ao tratamento com analgésico, antiinflamatório, relaxante muscular, fisioterapia e em alguns casos cinta abdominal. As hérnias de disco respondem na grande maioria com tratamento conservador que seria um repouso maior, as medicações acima descritas e fisioterapia.

A manipulação da coluna, alerta o médico, deve ser indicada com critério, e executada por profissional habilitado de preferência o próprio ortopedista. Nestas situações, normalmente podem ser usadas injeções de substâncias como a papaína (quimio-nucleólise) que “dissolve” a hérnia (ainda em fase de estudos).

A cirurgia é reservada para os casos em que os tratamentos não obtiveram sucesso e o retorno ao esporte, principalmente se profissional, deve ser questionado, mudando-se às vezes o tipo do esporte. O tratamento das fraturas quando não acomete nervos pode ser conservador se não levou a uma instabilidade da coluna, se esta ocorreu, faz-se osteosíntese entre os corpos vertebrais através da colocação de placas e parafusos.

Finalizando o especialista – membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia lembra que prevenir é essencial e, antes de iniciar a prática de qualquer atividade, as pessoas deveriam passar por uma avaliação médica, com o objetivo de conhecer melhor sobre os impactos da prática esportiva para o corpo humano.



Suar emagrece? Descubra a resposta




Para alguns ele é bem vindo já que indicaria que o corpo está queimando calorias, por outros ele é evitado, pelo desconforto causado. A crença de que é preciso “suar a camisa” para perder peso está relacionada ao fato de que a aceleração do metabolismo no exercício aumenta a temperatura física, que provoca o calor. Como a consequência da prática pode ser o emagrecimento, está feita a conexão.

Entretanto, embora exercícios intensos estimulem a transpiração, esse sintoma apenas sinaliza que o corpo ultrapassou a média dos 37°C. As glândulas sudoríparas entram em ação para manter o equilíbrio da temperatura, essencial para a manutenção das funções do organismo.

De acordo com Rubens Sargaço, endocrinologista e coordenador do Núcleo Multidisciplinar de Atendimento ao Diabético, do Hospital Samaritano de São Paulo, “durante a prática de atividade física, as pessoas perdem água e sais minerais, mas também queimam glicose e gordura. Essas últimas é que levam à perda de peso e não o suor, que apenas atua para manter a temperatura corporal nos níveis da normalidade”.

Nesse caso, acrescenta a endocrinologista Ana Beatriz de Freitas Castro Marques, “o gasto calórico decorre do aumento do metabolismo muscular e não da elevação da temperatura que, por si só, não acelera o metabolismo”.

O endocrinologista lembra que a prática de esportes também pode dar oportunidade ao surgimento de uma sudoração fria, decorrente da queda de açúcar no sangue: a hipoglicemia. “Se uma pessoa se submete a exercícios intensos, sem reserva de glicose, pode apresentar sintomas como sudorese fria, fraqueza e até desmaios. A forma de prevenir esse estado é conhecida – basta comer antes ou durante essas práticas”, conclui.

Quem sua mais?
Um estudo realizado em 2002 pelo Instituto de Fisiologia Ocupacional da Universidade de Dortmund (Alemanha), concluiu que os homens podem suar 250g por hora, o que representou 70g a mais do que as mulheres observadas no mesmo período. Entretanto, dados do Instituto Australiano do Esporte indicam que essa característica não significa que as representantes do sexo feminino possuam maior capacidade de regular a temperatura corpórea. Ao contrário, como o índice de suor é inferior, há menor oportunidade para dissipar o calor. Daí a sugestão de que elas refresquem o corpo borrifando água e usem roupas que não retenham o calor, principalmente durante a prática de exercícios.

Perda de água ou gordura?
A especialista observa que a prática de exercícios com vestimentas não apropriadas agrava a perda de líquidos e sais minerais e pode levar à desidratação. “Tomemos como exemplo o caso dos pilotos de corrida automobilística: eles podem perder até 4 kg durante uma prova. Porém, essa diminuição não traduz queima de gordura e sim perda de água e sais minerais. No final, basta que ingiram alguns copos de água e isotônicos para recuperar o peso perdido”.

Agora, se você sua demais e emagrece rápido, é necessário ficar de olho. “Suar demais é um sintoma de uma doença endocrinológica caracterizada pela hiperatividade da glândula tireoide, que estimula o aumento da produção de hormônios (T3 e T4), encarregados de controlar o metabolismo”, diz Sargaço. “Como o metabolismo atua de forma mais rápida, não só desencadeia a elevação da temperatura corpórea, mas também acelera a queima de calorias. Aqui, estamos diante de um distúrbio que deve ser tratado”.

Fonte: Cristina Almeida
Para o UOL Ciência e Saúde

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Seleções da Copa do Mundo por Equipes já estão em BH



As oito seleções que disputam a partir desta sexta-feira (23), em Belo Horizonte (MG), a Copa do Mundo por Equipes, já estão em solo mineiro. Brasil, Japão, Coréia do Sul, França, Grã-Bretanha, Itália, Espanha e Portugal se enfrentam pela fase classificatória do evento. As finais serão disputadas de 29 a 31 de julho em Salvador (BA).

A seleção brasileira está confirmada com Leandro Cunha (-66kg), Alex Pombo (-66kg), Bruno Mendonça (-73kg), Flávio Canto (-81kg), Tiago Camilo (-90kg), Luciano Corrêa (+90kg), Walter Santos (+90kg) e Rafael Silva (+90kg).

"A competição está muito forte, com países de tradição no judô. Na minha categoria, por exemplo, terei adversários duros, mas estou preparado e focado", diz Bruno Mendonça.

Nesta quinta-feira (22), acontece o evento de abertura da Copa do Mundo por Equipes. A solenidade será no Chevrolet Hall, às 11h, e terá a presença do Secretário de Esportes de Belo Horizonte, Fernando Blaser, do presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira, e dos judocas das oito nações participantes.


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