Jigoro Kano


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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Brasil encerra GP Pan-Americano com 12 medalhas - 28/02/2010


A seleção brasileira de judô encerrou na noite deste sábado, no Panamá, a participação na primeira edição do Grand Prix Pan-Americano. Rafaela Silva (-57kg), Felipe Kitadai (-60kg) e Leandro Cunha (-66kg) subiram no lugar mais alto do pódio.

Além dos ouros, Taciana Lima (-48kg) foi prata e Bruno Mendonça (-73kg) bronze. Na sexta-feira o país subiu no pódio com Hugo Pessanha (-90kg) conquistou o ouro e o país obteve seis bronzes: Danielli Yuri (-63kg), Helena Romanelli (-70kg), Aline Puglia (+78kg), Guilherme Luna (-81kg), Alex Reiller (-100kg) e Rafael Silva (+100kg).

No quadro geral de medalhas o Brasil ficou na segunda colocação. Cuba teve uma grande atuação e volta pra casa com 11 ouros, uma prata e quatro bronzes.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

O Kodokan Historical Materials Collection, criada em 1984, ocupa três salas do segundo andar do Centro Internacional de Judô.

Historical Materials

A histórica Materiais Display quarto apresenta uma coleção de documentos, fotos e objetos relacionados com a história do Judô Kodokan. Estes incluem o livro de inscrição assinada pelo Tsunejiro Yamada, o aluno primeiro Kodokan; uniformes de treino usado pela estrela Jigoro Kano estudante de Shiro Saigo, pergaminhos e documentos relativos ao estudo de Kano de sistemas de jujutsu clássica; pinturas da década de 1880 mostrando a formação no dojo Fujimicho cedo ; uma caligrafia emoldurado por escovado Restauração Meiji "revolução sem sangue" engenheiro Katsu Kaishu expressando sua apreciação do judô de Kano, e muitas fotografias retratando jogos famosos, acontecimentos importantes, e outros eventos em torno do desenvolvimento do judô no Japão e no exterior.

Hall of Judo Luminaries

O Salão de exposições Judo Luminaries fotografias e breves biografias de dezenove indivíduos que fizeram contribuições significativas para o ensino precoce e desenvolvimento do judô. Estes incluem, entre outros, 7o Dan Tsunejiro Tomita, primeiro aluno de Jigoro Kano e defensor ao longo da vida; do excepcionalmente talentoso 6 dan Shiro Saigo, famoso por suas tempestades de montanha "técnica"; Sakujiro "Diabo" Yokoyama, o dan poderoso 8 no centro da atividades de instrução no dojo Kodokan precoce e Yoshitsugu Yamashita, o primeiro dan 10, instrutor de judô para E.U. presidente Theodore Roosevelt, e um contribuinte princípio para o desenvolvimento do judô no exterior.
Estes quatro Tomita, Saigo, Yokoyama e Yamashita-são conhecidos como os "Quatro" semideuses do Kodokan. "Os dois indivíduos fotografados em uniformes militares são 6 dans Takeo Hirose e Takejiro Yuasa, lembrado e reverenciado por fazer o último sacrifício por seu país durante a guerra russo-japonesa. Comandante Hirose, anteriormente conhecido por seu forte desempenho durante o Kodokan Red & White Fósforos, foi morto enquanto bravamente retornando para procurar um membro ausente de sua equipe durante a batalha de Lushun Harbor.
Outros destaque incluem 10 dan Shuichi Nagaoka, famoso por suas técnicas de sacrifício incrível e inabalável integridade pessoal; 10 dan Kyuzo Mifune de "kuki nage" (ar de "jogar") fama; 9 dan Sampo Toku, admirado como "um pé de cedro solitário na "campo para a sua altura e postura notável formação inquebrável bom; 10 dan Matsutaro Shoriki, que contribuiu financeiramente para a construção tanto do Kodokan e Nippon Budokan, e 10 dan Sumiyuki Kotani, elogiado por Jigoro Kano como" um gênio absoluto ".


Jigoro Kano Memorial Hall

A Jigoro Kano mostra Memorial Hall artefatos relacionados com o próprio Jigoro Kano, inclusive um uniforme de treinamento agredidas, rasgada pela prática jujutsu feroz e meticulosamente remendadas, um retrato do mestre Kano por petróleo pintor Heizo Kanei; escovações caligráfico pelo próprio Kano de judô importante máximas, tais como "Maximum Uso Eficiente de Energia" e "prosperidade mútua", e um par de bonecas japonesas vestidas com uniformes de judô em miniatura, criado para comemorar a demonstração de Kano de judô japonês antes do príncipe regente (mais tarde, o imperador Showa).
Também em exibição são notas de aulas variadas e manuscritos, assim como várias cartas e outros documentos, destacando associação Kano com muitos dos luminares importância social e política do dia.

Kodokan Library

O Kodokan Coleção da biblioteca contém cerca de 7.000 obras, incluindo 2.700 relacionadas diretamente ao judô. Apesar de manter-se como uma pilha de coleção fechada, a biblioteca está disponível para utilização por todos, e serão sem dúvida um recurso inestimável para estudantes, investigadores, membros da imprensa, e todos os outros interessados na história e evolução do judô.

Brasil viaja ao Panamá para torneio que virou centro de briga política

Do UOL Esporte
Em São Paulo



A seleção brasileira de judô viajou nesta quarta-feira para o Grand Prix Pan-Americano, no Panamá. A primeira edição da competição, porém, é cercada de problemas políticos. O torneio é o primeiro do ano com a chancela da Confederação Pan-Americana de Judô (CPJ), órgão recém-criada em oposição à União Pan-Americana de Judô (UPJ).

As duas entidades brigam para conseguir o apoio da Federação Internacional de Judô (FIJ). A UPJ comanda o judô nas Américas há mais de 40 anos, mas nos últimos a relação com a FIJ não é das melhores. Por isso, há três anos federações nacionais dissidentes deram início ao processo para criar uma nova entidade. No ano passado, criaram a CPJ, que é presidida por Paulo Wanderley, presidente da Confederação Brasileira (CBJ). A CPJ, desde sua criação, conta com o apoio do presidente da FIJ, o romeno Marius Vizer.

Na primeira oportunidade que teve, a FIJ excluiu a UPJ. A União, então, reclamou ao TAS (Tribunal de Arbitragem), órgão supremo do mundo esportivo. Em dezembro, o tribunal suíço considerou ilegal a ação da FIJ, cancelou a exclusão e o judô nas Américas passou a ter duas entidades.

Na segunda-feira, o Instituto Panameño de Deportes, órgão governamental que coordena as atividades esportivas do país, enviou um documento oficial ao Comitê Olímpico do Panamá sobre o GP. Na carta, a diretora Farank Levy afirmou que o GP era organizado por uma entidade ilegal e não deveria ser reconhecido (leia o documento ofical).

O texto panamenho, porém, afirma que o TAS considerou que a CPJ não era uma entidade válida e que a UPJ era o único órgão hábil a comandar o esporte na região. Na verdade, o tribunal suíço criticou o modo como Vizer, da FIJ, e Wanderley, da CPJ, agiram no episódio, mas determinou apenas que “a exclusão da UPJ pela FIJ não era válida” e só sugeriu que as duas entidades entrassem em acordo, legal ou jurídico, sobre quem irá cuidar dos assuntos do judô pan-americano (leia o documento oficial do TAS).

Outro ponto polêmico do torneio é a organização. Segundo a carta do Instituto, o responsável pela competição é Jorge F. Armada Sánchez, com a chancela da Confederação Panamenha de Judô. Essa entidade, porém, não é reconhecida pelos órgãos esportivos panamenhos – o órgão responsável pelo judô no local é a Federação Panamenha de Judô.

A presença do Brasil na competição, aliás, também é uma estratégia política. O presidente da CBJ é também o mandatário da CPJ e a estratégia de reconhecimento do órgão é justamente a organização de campeonatos fortes, com a presença dos principais atletas do continente. O plano é mostrar que a elite do judô nas Américas é filiada à CPJ, não à UPJ.

Apesar disso, a CBJ não vai enviar sua principal equipe – atletas como os medalhistas olímpicos Tiago Camilo e Leandro Guilheiro ou o campeão mundial Luciano Correa estavam disputando o circuito europeu. Mesmo assim, o time tem nomes como Leandro Cunha, principal atleta dos meio-leves (66kg), Rafael Silva, campeã mundial junior dos leves (57kg) e Hugo Pessanha, nono colocado do ranking mundial dos médios (90kg).

Vão representar o país Taciana Lima (48kg), Raquel Silva (52kg), Rafaela Silva (57kg), Danielli Yuri (63kg), Helena Romanelli (70kg), Stefani Luppetti (78kg), Aline Puglia (+78kg), Felipe Kitadai (60kg), Leandro Cunha (66kg), Bruno Mendonça (73kg), Guilherme Luna (81kg), Hugo Pessanha (90kg), Alex Reiller (100kg) e Rafael Silva (+100kg).

Além disso, o torneio também vale para o ranking pan-americano, que vai decidir os classificados para o Pan de Guadalajara, no ano que vem. “Esta competição é importante para o país, pois vale vaga para um evento de peso como os Jogos Pan-Americanos. A equipe é composta de atletas experientes e jovens que estão lutando pelo seu lugar ao sol. Acredito que todos estão indo com muita vontade de representar o Brasil e também de demonstrar que pode fazê-lo muito bem”, diz o chefe da delegação brasileira no Grand Prix Pan-Americano, Amadeu Moura Júnior.

Brasil fatura seis medalhas no primeiro dia do GP Pan-Americano - 27/02/2010

No primeiro dia de disputa do Grand Prix Pan-Americano, que acontece no Panamá, o Brasil conquistou seis medalhas. Um ouro e cinco bronzes, com destaque para Hugo Pessanha (-90kg), que subiu no alto do pódio.

As medalhas de bronze foram conquistadas por Danielli Yuri (-63kg), Helena Romanelli (-70kg), Guilherme Luna (-81kg), Alex Reiller (-100kg) e Rafael Silva (+100kg).

Neste sábado lutam no GP Taciana Lima, Raquel Silva, Rafaela Silva, Felipe Kitadai, Leandro Cunha e Bruno Mendonça.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Compilação com Judocas Flavio Canto, Tiago Camilo, Lee Won Hee, João Derly etc...

Base ganhará experiência na Europa. Veja os convocados - 26/02/2010



Os judocas vencedores da seletiva das categorias Sub 17 e Sub 20 para o Campeonato Pan-Americano, realizada em São Paulo no início do mês, terão uma oportunidade inédita em suas carreiras. A Confederação Brasileira de Judô irá enviar os 32 atletas para um período de 18 dias de treinamento de campo e competições na Europa. Esta é a maior delegação de base enviada para o exterior. Os jovens judocas irão disputar os torneios de Thuringia (GER), Bremen (GER) e Coimbra (POR). O embarque da delegação será no dia 17 de março, em São Paulo.

Além deles, viaja também Henrique Silva (-81kg Sub 20), pelo programa Solidariedade Olímpica, do Comitê Olímpico Brasileiro. Henrique foi vice-campeão mundial Sub 17 em 2009, classificatório para os Jogos Olímpicos da Juventude 2010.

"A CBJ está dando a devida importância que a categoria de base precisa. São atletas em processo de formação para os Jogos Olímpicos Rio de Janeiro 2016 e o judô brasileiro não pode perder a qualidade de atletas que são formados a todo tempo. O único jeito de se ter um judô renovado e com atletas prontos para assumir posições na seleção principal é dando a eles experiência internacional", diz Luiz Romariz, coordenador técnico de categorias de base da Confederação Brasileira de Judô.

A equipe Sub 17 e Sub 20 masculina participará de competição e treinamento de campo em Bremen. Enquanto isso, em Thuringia, fazem as mesmas atividades as equipes femininas. No dia 25, os atletas Sub 20 viajam para Coimbra, onde voltam a competir e fazem outro treinamento de campo. No mesmo período os atletas Sub 17 embarcam para Kaiserslautern, próximo a fronteira da França. Esta previsto mais um treinamento no local e também um Desafio Internacional contra equipes da Alemanha.


Confira a lista dos convocados:


Sub 20 Masculino
-55kg Sergio Yoshimura BA
-60kg Allan Kuwabara SP
-66kg Walbercy Aiva RJ
-73kg Lucas Almeida DF
-81kg Guilherme Cordeiro RJ
-90kg Raphael Warzee SP
-100kg Jonas Inocêncio SP
+100kg Daniel Sousa SP

Sub 17 Masculino
-50kg Leonardo Tavares RJ
-55kg Alessandro Machado RS
-60kg Nícolas Santos SP
-66kg Ricardo Santos SP
-73kg Gustavo Assis MG
-81kg Eduardo Gonçalves PR
-90kg Gabriel Souza SP
+90kg Tiago Bastos SP

Sub 17 Feminino
-40kg Laís Lessa AL
-44kg Nathália Mercadante SP
-48kg Alexia Castilho RS
-52kg Flávia Rodrigues SP
-57kg Beatriz Nery SP
-63kg Flávia Gomes* SP
-70kg Beatriz Oliveira SP
+70kg Sibilla Faccholli SP

Sub 20 Feminino
-44kg Águeda Silva SP
-48kg Nathália Brígida MG
-52kg Eleudis Valentim SP
-57kg Rafaela Silva RJ
-63kg Fernanda Peinado SP
-70kg Nadia Merli SP
-78kg Beatriz Mendonça RJ
+78kg Samanta Soares SP

* Solidariedade Olímpica - Preparação para os Jogos Olímpicos da Juventude Singapura 2010

-63kg sub17 Flávia Gomes SP
-81kg sub20 Henrique Silva SP

Seleção já está no Panamá - 26/02/2010



A seleção brasileira já está no Panamá, onde disputa a partir desta sexta-feira o inédito Grand Prix Pan-Americano. O evento
é classificatório para os Jogos Pan-Americanos de 2011, que acontecerão
em Guadalajara, no México. O Brasil será representado por Taciana Lima
(-48kg), Raquel Silva (-52kg), Rafaela Silva (-57kg), Danielli Yuri
(-63kg), Helena Romanelli (-70kg), Stefani Luppetti (-78kg), Aline
Puglia (+78kg), Felipe Kitadai (-60kg), Leandro Cunha (-66kg), Bruno
Mendonça (-73kg), Guilherme Luna (-81kg), Hugo Pessanha (-90kg), Alex
Reiller (-100kg) e Rafael Silva (+100kg).

Além
do Brasil, disputam o Grand Prix Pan-Americano seleções tradicionais do
judô continental, como Cuba, México, Equador, Estados Unidos, Chile e
Uruguai.

Nesta sexta-feira lutam Danielli
Yuri, Helena Romanelli, Stefani Luppetti, Aline Puglia, Guilherme Luna,
Hugo Pessanha, Alex Reiller e Rafael Silva. Já no sábado, entram no tatame Taciana Lima, Raquel Silva, Rafaela Silva, Felipe
Kitadai, Leandro Cunha e Bruno Mendonça.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Marinha incorpora novas judocas - 25/02/2010

A Marinha do Brasil incorporou nesta quinta-feira, dia 25, mais seis atletas à sua seleção. Vão fazer parte da equipe Daniela Polzin (-48kg), Raquel Silva (-52kg), Taciana Lima (-52kg), Katherine Campos (-57kg), Maria Portela (-70kg) e Mayra Aguiar (-78kg).

Aniversariantes do mês de Fevereiro de 2010










Parabéns a os Alunos e amigos: Daniel Cunha, Isabel Bondezan, Amanda Alves Pereira, Paulo Fossato, Lucas e Monica
É o que deseja toda familia Judô Vila Carrão

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Seleção feminina encerra treinamento em Düsseldorf





A seleção feminina encerrou nesta quarta-feira o período de treinamento de campo em Dusseldorf, na Alemanha. O Treinamento teve início após a disputa do Grand Prix da Federação Internacional de Judô. Além de Dusseldorf, o Brasil treinou de forma intensiva em Paris (FRA) e Dartford (GBR).

"Para a equipe feminina, este tipo de ação é fundamental. Principalmente por conta da diferença de ritmo de luta e competição das européias e asiáticas. Concluo como muito positiva esta temporada que passamos na Europa e, sem dúvida, teremos muitas chances pela frente. Já estamos visando nosso próximo objetivo, que é estamos em pódiuns no Grand Slam do Rio de Janeiro", diz a técnica da seleção feminina, Rosicléia Campos.

Belos ipoons em Düsseldof

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Seleção viaja para o GP Pan-Americano nesta quarta - 23/02/2010



Enquanto os atletas que disputaram os eventos do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô começam a retornar ao Brasil, um outro grupo de judocas embarca nesta quarta-feira (24/2) para o Panamá, onde compete no inédito Grand Prix Pan-Americano nos dias 26 e 27. O evento é classificatório para os Jogos Pan-Americanos de 2011, que acontecerão em Guadalajara, no México. O Brasil será representado por Taciana Lima (-48kg), Raquel Silva (-52kg), Rafaela Silva (-57kg), Danielli Yuri (-63kg), Helena Romanelli (-70kg), Stefani Luppetti (-78kg), Aline Puglia (+78kg), Felipe Kitadai (-60kg), Leandro Cunha (-66kg), Bruno Mendonça (-73kg), Guilherme Luna (-81kg), Hugo Pessanha (-90kg), Alex Reiller (-100kg) e Rafael Silva (+100kg).

Além do Brasil, disputam o Grand Prix Pan-Americano seleções tradicionais do judô continental, como Cuba, México, Equador, Estados Unidos, Chile e Uruguai.

Segundo a programação da Confederação Pan-Americana de Judô, que organiza a competição, na sexta-feira, 26, lutam Danielli Yuri, Helena Romanelli, Stefani Luppetti, Aline Puglia, Guilherme Luna, Hugo Pessanha, Alex Reiller e Rafael Silva. Já no sábado, dia 27, entram no tatame Taciana Lima, Raquel Silva, Rafaela Silva, Felipe Kitadai, Leandro Cunha e Bruno Mendonça.

“Esta competição é importante para o país, pois vale vaga para um evento de peso como os Jogos Pan-Americanos. A equipe é composta de atletas experientes e jovens que estão lutando pelo seu lugar ao sol. Acredito que todos estão indo com muita vontade de representar o Brasil e também de demonstrar que pode fazê-lo muito bem”, diz o chefe da delegação brasileira no Grand Prix Pan-Americano, Amadeu Moura Júnior.

Também fazem parte da comissão técnica no evento os treinadores Henrique Guimarães (masculino) e Carlos Hespanha (feminino).

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sarah Menezes disputa mais um prêmio


A perfumaria de luxo Opaque divulgou a lista das candidatas ao prêmio Mulher de Destaque Opaque, que premiará as melhores de 2009 nas artes cênicas, esportes, jornalismo, e responsabilidade social através de votação popular. A entrega será em março.

A votação acontece no mês de fevereiro, e concorrem no esporte: a ginasta Bruna Leal, a atacante da seleção brasileira de futebol Cristiane, a lutadora de taekwondo Natália Falagivna, a maratonista aquática Poliana Okimoto, e a judoca piauiense Sarah Menezes.

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Marta foi a vencedora em 2009.

Lothar Matthaus diz que futebol pode aprender com judô - 22/02/2010



Ex-capitão da seleção alemã, Lothar Matthaus, disse que o futebol tem muito o que aprender com o judô. Eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA em 1991, Matthaus foi o convidado especial da FIJ durante o Grand Prix de Düsseldorf, realizado no último fim de semana.

"O judô é um esporte que combina disciplina e regras com o mesmo grau de importância. O futebol tem muito o que aprender com isso. Com as novas regras, o judô será um esporte ainda mais transparente", diz Matthaus.

TREINAMENTO PARA USO DO SISTEMA DE COMPETIÇÃO






Foi realizado neste ultimo sábado, nas dependências do CAT DA FPJ, o treinamento para uso do sistema de competição empregado pela FPJ para todos os seus eventos. O objetivo é dar condições a todas as delegacias regionais de usarem o sistema de Competição inédito da FPJ, com leitura de Código de Barras, empregado já há 3 anos nas competições do Estado de São Paulo.

Estiveram presentes mais de 30 pessoas das mais variadas delegacias regionais, mostrando o interesse para o emprego desse sistema em suas Regionais.

O sistema além da sua velocidade e praticidade dá maior confiabilidade, pois através do código de barras o sistema automaticamente coloca o atleta na sua classe e categoria correta, verificando a sua data de nascimento e o seu peso da balança.

Essa foi mais uma iniciativa da FEDERAÇÃO PAULISTA DE JUDÔ, dotando suas regionais, buscando oferecer-lhes além já dos equipamentos de competição de 1º. Mundo, como tatames sintéticos, placares, um controle e uma eficiência maior em suas competições.

Ao término do evento todos os presentes enalteceram a importância da padronização dos eventos, dando maiores condições as regionais para a realização de seus campeonatos.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

História do judô


O judo foi criado no Japão, em 1882, por Jigoro Kano, tendo sido baseado no “jujutsu” – uma arte marcial praticada pelos cavaleiros do Kamakura entre os séculos XII e XIV – e noutras artes marciais do Oriente, que o Mestre Jigoro Kano fundiu num só desporto.

O judo depressa conquistou uma enorme popularidade em todo o mundo e foi reconhecido enquanto desporto oficial no seu país de origem, logo no final do século XIX, altura em que a própria polícia japonesa introduziu a modalidade nos seus treinos.

O “jujutsu” nunca poderia ser considerado um desporto porque, para além de não ter regras próprias, sobressaia negativamente pela força das suas técnicas de defesa pessoal, ministrando “golpes baixos” muito perigosos e até “golpes mortais” que implicavam uma utilização desmedida da força.

Ora, com a criação do judo, Jigoro Kano quis, acima de tudo, veicular um desporto assente na educação física e não numa luta violenta e sem limites. Assim, modificou o tradicional “jujutsu”, estudando os golpes e relacionando-os com as leis da dinâmica, da acção e da reacção. Seleccionou e classificou as melhores técnicas do “jujutsu”, atribuindo-lhes princípios básicos e estabeleceu normas racionais para tornar a aprendizagem do judo mais fácil e ao alcance de todos.

Foi precisamente em Fevereiro de 1882 que Jigoro Kano inaugura a sua primeira escola de judo que, baptizada de “Kodokan” (que significa “Instituto do Caminho da Fraternidade”) abriu as suas portas no bairro de Shimoya, em Tóquio. Em 1887, o judo encontrava-se já dividido em três princípios fundamentais: princípio da máxima eficácia do corpo e do espírito (“Seiryoku Zen’Yo”); princípio da prosperidade e benefícios mútuos (“Jita Kyoei”); e princípio da suavidade (“Ju”).

Em 1932, o Mestre Jigoro Kano levou 200 alunos aos Jogos Olímpicos de Los Angeles onde fizeram uma demonstração que aguçou a curiosidade de todos os presentes. Em 1964, o judo integrou os Jogos Olímpicos de Tóquio como desporto masculino e, graças à persistência da americana Rusty Kanokogi e de outras mulheres judocas, o judo feminino tornou-se numa modalidade olímpica em 1988. Hoje, a modalidade também integra os Jogos Paralímpicos e os Jogos Olímpicos Especiais.

O primeiro clube judoca europeu – “Budokway” – abriu em Londres, no ano 1918. O judo chega a Portugal por volta da mesma altura e, em 1936, a PSP integra algumas das técnicas japonesas nos seus programas de treinos. Em 1946 é fundada a primeira escola de Lisboa – a Academia de Budo, seguindo-se a Academia de Judo no ano seguinte.

Em 1955, o judo começa a ser ensinado no Lisboa Ginásio Clube e, em 1957, é fundado o Judo Clube de Portugal. Segue-se a abertura de vários outros clubes do género um pouco por todo o país, o que culminou com a fundação da Federação Portuguesa de Judo em 1959.

O Mestre Jigoro Kano doutorou-se em judo, o equivalente a ter sido agraciado com o escalão “12º dan”, o único atribuído até hoje e muito justamente, não fosse ele o pai da modalidade. Em 1935 foi condecorado com o prémio “Asahi” pela sua contribuição fantástica para o desporto japonês ao longo de uma vida. O Mestre Jigoro Kano faleceu em 1938, com 78 anos de idade.

Judo: arte marcial ou estilo de vida?


Ao contrário da antiga filosofia do “jujutsu” que veicula a ideia de “shin-ken-shobu” – “vencer ou morrer” ou “lutar até a morte” – o pai do judo, Jigoro Kano, construiu as bases da modalidade no espírito do “ippon-shobu” – “a luta pelo ponto completo”, ou seja, para além de ser um desporto de defesa pessoal, o judo oferece aos seus praticantes a possibilidade de superarem as suas próprias limitações físicas, mentais e espirituais.

No fundo, este confronto desportivo entre dois judocas (nome dado aospraticantes do judo), recorre à “não resistência” para controlar, desequilibrar e vencer o adversário com um esforço mínimo. Ao contrário do “jujutsu”, onde o objectivo primordial de qualquer combate era vencer, o judo é, em primeiro lugar, uma actividade física com uma forte componente educativa, racional, objectiva e eficaz. O uso da inteligência é estimulada, principalmente no sentido de um judoca utilizar a própria força e peso do seu oponente contra ele. Nas palavras do Mestre Jigoro Kano: “o judo é a arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual e a vitória representa um fortalecimento espiritual”.

Os 3 princípios

O Mestre Jigoro Kano estruturou toda a modalidade em torno de três princípios fundamentais que resumidos são “máxima eficácia, mínimo esforço” e “prosperidade e benefícios mútuos”.

  1. Princípio da Máxima Eficácia do Corpo e do Espírito (“Seiryoku Zen’Yo”) – tratar e fortalecer o corpo, a mente e o espírito, mantendo-os sempre saudáveis, para que nos possam servir de forma racional, inteligente e utilitária, não só nas lutas de judo, mas em todos os aspectos do nosso quotidiano.
  2. Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos (“Jita Kyoei”) – o progresso pessoal está intimamente ligado à solidariedade humana e à entreajuda, só assim é que nos tornamos atletas e humanos completos.
  3. Princípio da Suavidade (“Ju”) – apesar de directamente ligado ao plano físico, este princípio deve ser utilizado inteligentemente, ou melhor, a força deve ser racionalizada, para não ser de mais, para não tornar a luta violenta.

Valores ensinados

O judo é, acima de tudo, uma escola de valores, onde se procura ensinar os atletas a serem cidadãos, que vivem em harmonia com a sociedade, sempre com respeito pelo próximo. O seu progresso é medido com base nas três componentes da modalidade:

  • “Shin” – o espírito: os atletas são ensinados a respeitar todo o ritual que envolve o judo, tornando-os assim cidadãos mais atentos e mais pacientes. A força mental e o verdadeiro espírito judoca está no respeito pelos adversários, em saber aquilo que se quer e que se está a fazer.
  • “Ghi” – a técnica: o atleta de judo aprende uma enorme diversidade de técnicas de ataque e de defesa, que só praticando e repetindo é que aperfeiçoa. É nesta fase que também aprende os três princípios da modalidade.
  • “Tai” – o valor do combatente: a aprendizagem das técnicas do judo e o desenvolvimento da força mental conferem ao atleta as capacidades necessárias para ser considerado um verdadeiro e eficaz combatente.

O Código Moral

Precisamente porque o judo é muito mais do que uma modalidade desportiva, uma luta ou uma arte marcial, tem o seu próprio código moral, que deve ser aplicado em todos os aspectos da vida de um judoca.

  • Amizade: o respeito, a sinceridade e a modéstia são a base para construir laços de amizade com aqueles que o acompanham nesta escola de vida.
  • Auto-controlo: controlar as emoções e os impulsos, principalmente os negativos, mantendo-se concentrado nas suas capacidades e naquilo que tem de ser feito.
  • Coragem: no judo (tal como na vida) ser corajoso implica saber começar uma coisa, ter a força para continuar, mesmo sem resultados à vista, e nunca desistir, ter sempre esperança.
  • Cortesia: existem um conjunto de regras e de etiquetas que devem ser respeitadas; o judoca tem de ter sempre consciência das suas atitudes e consequentes resultados.
  • Honra: ser digno consigo próprio e com os outros; dar o melhor de si e fazer por ganhar, mas não procurar a vitória a qualquer custo.
  • Modéstia: saber ganhar, saber perder, ser humilde e despretensioso em ambas as situações e, acima de tudo, com os seus colegas.
  • Sinceridade: saber ser verdadeiro e exprimir-se genuinamente, o que implica um grande conhecimento e aceitação de si próprio.
  • Respeito: talvez o valor mais importante do judo e da vida; é essencial respeitar-se a si, aos outros atletas, ao professor, àquilo que se passa no tapete. Só com respeito é que há confiança, verdade e amizade.

A importância do cumprimento

O judo é regido pelo respeito, cortesia e amizade mútua – valores que se expressam através de dois “cumprimentos” ou “saudações”. A saudação ou “Rei-ho” é o sinal máximo de respeito no judo e pode ser realizada em pé (“Ritsu-rei”) ou ajoelhada (“Za-rei”). A saudação deve ser efectuada por cada judoca sempre que entra e sai do “dojo”, sempre que pisa e que deixa o tapete, sempre que inicia e termina uma aula, sempre que começa e termina um treino com um colega, no início e no fim de cada prova.

Bronze em Düsseldorf, Luciano Corrêa projeta vaga nas Olimpíadas de 2012

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Campeão mundial de 2007, o meio-pesado (100kg) Luciano Corrêa brilhou neste domingo, no encerramento do Grand Prix de Düsseldorf, na Alemanha. Ele terminou com a medalha de bronze, o melhor resultado da seleção brasileira na competição.

A única derrota do brasileiro foi para o japonês Takamasa Anai, medalhista de bronze no Mundial de 2007. "Foi uma luta muito difícil e quero revê-la muitas vezes para avaliar meus erros. É importante poder confrontar com quem está bem no momento", disse o judoca. Antes, Luciano tinha passado por Christian Schmidt (Argentina), Cyrille Maret (França) e Roman Polosin (Rússia).

O meio-pesado Luciano Corrêa foi o atleta mais regular nas três primeiras competições. Além do bronze, ele também conquistou o quinto lugar no Grand Slam de Paris e uma prata na Copa do Mundo de Viena. "A regularidade que vim mostrando neste começo de ano será fundamental para tentar uma vaga em Londres (a partir deste ano, o ranking mundial começa a contar pontos para classificar os atletas para as Olimpíadas de 2012, em Londres)", acrescenta Luciano.

Além dele, o Brasil ainda fez dois quintos lugares, com a meio-pesado (78kg) Mayra Aguiar e com a pesado (+78kg) Maria Suellen Altheman. Campeã da Copa do Mundo de Budapeste, na Hungria, Mayra foi beneficiada pela chave pequena e precisou só vencer uma luta (Amy Cotton, do Canadá) para chegar à zona de classificação. Depois, ela perdeu para a russa Natalia Kazantseva.

O mesmo aconteceu com Maria Suellen, que bateu a italiana Lucia Tangore e perdeu para a alemã Franziska Konitz. O Brasil não teve representante entre as médios (70kg).

No masculino, os resultados não foram tão bons. Duas vezes medalhista olímpico, Tiago Camilo perdeu em sua segunda luta na chave dos médios (90kg) – venceu Ramin Gurbanov, do Azerbaijão, e perdeu para Nabiev Khurshid.

Nos meio-médios (81kg), Nacif Elias venceu Nyamkhuu Damdinsuren, da Mongólia, antes de ser eliminado por Safouane Attaf, de Marrocos. Nos pesados (+100kg), Walter Santos perdeu a primeira para o alemão Robert Zimmermann.

No sábado, o dia tinha sido pior. Dos oito atletas que lutaram (Breno Alves, Ricardo Ayres, Marcelo Contini, Mariana Silva, Sara Menezes, Daniela Polzin, Andressa Fernandez e Ketleyn Quadros), apenas quatro (Alves, Ayres, Contini e Mariana) venceram na estréia. E nenhum venceu dois combates.

Com o bronze, o judoca trouxe a sétima medalha do Brasil no início da temporada europeia. Depois de quase 20 dias em competições na Europa, a delegação brasileira conquistou duas medalhas de ouro, três de prata e dois bronzes. A equipe masculina volta ao Brasil nesta segunda-feira. A equipe feminina continuará a treinar na Alemanha.

"Tivemos um começo de ano bem superior ao do ano passado. Mas ainda não temos nossos atletas desempenhando a 100% de suas capacidades", disse o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson.

Luciano Correa conquista o bronze no GP de Düsseldorf


Luciano Correa conquistou, neste domingo (21), no IJF Grand Prix de Düsseldorf, a sétima e última medalha do Brasil neste início de temporada européia. Depois de quase 20 dias em viagens e competições pelo Velho Continente, a delegação brasileira conquistou dois ouro, três pratas, dois bronzes, além de seis quintos lugares. A equipe masculina retorna ao Brasil nesta segunda-feira (22), enquanto o time feminino segue em treinamento de campo na Alemanha. Um novo grupo de atletas viajará para torneios a partir do Grand Slam de Moscou, em julho. Antes disso, haverá o Campeonato Pan-Americano, o Grand Slam do Rio de Janeiro e a Copa do Mundo de São Paulo, todos válidos pelo ranking mundial.

“Tivemos um começo de ano bem superior ao do ano passado. Mas ainda não temos nossos atletas desempenhando a 100% de suas capacidades”, avalia o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson. “Além de poder nos comparar aos demais países, nosso objetivo nesta primeira série de competições era nos adaptar às novas regras da Federação Internacional de Judô. Esse objetivo foi cumprido”, comenta o coordenador, lembrando que duas atletas brasileiras (Maria Suellen e Mayra Aguiar) foram penalizadas por pegar na perna das adversárias, o que agora é proibido.

O meio-pesado Luciano Correa foi o atleta mais regular do Brasil nessas três primeiras competições, com um quinto lugar no Grand Slam de Paris, uma prata na Copa do Mundo de Viena e um bronze no Grand Prix de Düsseldorf. Na semifinal na Alemanha, o campeão mundial de 2007 foi derrotado por Takamasa Anai, atual líder do ranking mundial.

“Cheguei aqui querendo ter a chance de me confrontar com ele (Anai). Foi uma luta muito difícil e quero revê-la muitas vezes para avaliar meus erros. É importante poder confrontar com quem está bem no momento. Fiz um bom número de lutas em todas as competições, e esse também era outro objetivo meu para poder pegar ritmo”, disse Luciano. “Vou chegar ao Brasil e dar muita ênfase à parte técnica para, a partir de maio, quando começa a valer a pontuação para o ranqueamento Olímpico, eu estar em condições ainda melhores. De todo modo, a regularidade que vim mostrando neste começo de ano será fundamental para tentar uma vaga em Londres. E esses resultados até agora me motivam bastante”, acrescenta Luciano.

O Brasil subiu ao pódio em primeiro lugar com Leandro Guilheiro (81kg, Grand Slam de Paris) e Mayra Aguiar (78kg, Copa do Mundo de Budapeste); em segundo lugar com Luciano Correa (100kg, Copa do Mundo de Viena), Walter Santos (+100kg, Copa do Mundo de Viena) e Sarah Menezes (48kg, Copa do Mundo de Budapeste); e em terceiro com Tiago Camilo (90kg, Grand Slam de Paris) e Luciano Correa (100kg, Grand Prix de Düsseldorf). Os quintos lugares foram de Luciano Correa (100kg, Grand Slam de Paris), Sarah Menezes (48kg, Grand Slam de Paris), Alex Pombo (66kg, Copa do Mundo de Viena), Tiago Camilo (90kg, Copa do Mundo de Viena), Mayra Aguiar (78kg, Grand Prix de Düsseldorf) e Maria Suellen Altheman (+78kg, Grand Prix de Düsseldorf).

“Nossos atletas mais experientes tiveram um bom desempenho, dentro do que esperamos. Já os mais jovens ainda precisam evoluir para atingir o melhor nível internacional, e é em busca disso que estamos trabalhando”, avalia o treinador da equipe masculina, Luiz Shinohara, destacando o meio-leve Alex Pombo como o destaque da nova geração. “Ele rendeu bem nas competições e nos treinos”, acrescenta.

“No feminino, viemos com um time bastante jovem. Foi a primeira temporada internacional da Mayra no 78kg, por exemplo. Já no pesado, faltou experiência à Suellen para vencer a luta contra a alemã nas quartas-de-final, quando estava vencendo por waza-ari. Estamos confiantes no que vem sendo feito e nos resultados que vamos conquistar ainda”, comentou Ney Wilson.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Brasil vence apenas quatro lutas no 1º dia do Grand Prix de Düsseldorf


O dia não foi bom para o Brasil no Grand Prix de Düsseldorf, na Alemanha. Com oito atletas no tatame, a seleção fechou este sábado com vitória em apenas quatro lutas e sem nenhum atleta na zona de classificação.

As três vitórias vieram com o time masculino. Entre os ligeiros (60kg), Breno Alves bateu o romeno Damien Bombor antes de ser eliminado por Sifiane Milous, da França. Também no peso mais leve masculino, Ricardo Ayres venceu Kanat Baimbetov, do Cazaquistão, mas caiu contra Boldbaatar Gambat, da Mongólia. Nos leves (73kg), Marcelo Contini estreou com vitória sobre o belga Jean Yves Bottieu, mas perdeu para Navruz Jurakobilov, do Uzbequistão, na sequência.

Entre as mulheres, os resultados foram ainda piores. A única a vencer foi a meio-médio (63kg) Mariana Silva, que bateu a portuguesa Ana Cachola antes de ser eliminada pela francesa Anne-Laure Poli. As outras foram derrotadas na primeira luta. Vice-campeã do Grand Slam de Paris, a ligeiro (48kg) Sara Menezes perdeu na primeira rodada para a argentina Paula Pareto, medalhista olímpica em Pequim-2008. Também ligeiro, Daniela Polzin perdeu para a espanhola Oiana Blanco em sua estréia. A meio-leve (52kg) Andressa Fernandez foi eliminada pela portuguesa Joana Ramos e a medalhista olímpica dos leves (57kg), Ketleyn Quadros, acabou superada pela japonesa Hitomi Tokuhisa.

No domingo, entram no tatame Mayra Aguiar (78kg), Maria Suellen Altheman (+78kg), Nacif Elias (81kg), Tiago Camilo (90kg), Luciano Correa (100kg) e Walter Santos (+100kg). Erika Miranda (52kg) e Leandro Guilheiro (81kg), com lesão no joelho, não lutam.

PASSO ATRÁS PARA O JUDÔ?


A mudança de regras não foi uma unanimidade no judô nacional. Flávio Canto, medalhista de bronze em Atenas-2004, por exemplo, não gostou. Ele é um dos que precisará mudar seu estilo de luta para se adaptar, mas suas reclamações são bem mais amplas.

“A influência de outras lutas foi considerada negativa, mas é a evolução do esporte. Falaram que estão em busca do judô mais bonito, mas a beleza é relativa nesse caso. O surfe passou por isso. Quando uma geração chegou com os aéreos, os juízes não sabiam o que fazer. Porque, de acordo com as regras, eram as linhas mais clássicas que valiam mais pontos. Hoje, o esporte consegue englobar as duas escolas. E o judô fez o contrário. Está eliminando as influências de outras lutas. Isso pode acabar com o esporte em países como a Geórgia”, analisa o judoca, de 34 anos, em seu quinto ciclo olímpico.

Técnico da Sogipa, Kiko Pereira tem a mesma opinião. “Essas mudanças vão contra a disseminação do judô no mundo. Você está eliminando a transferência de conhecimento entre modalidades. E privilegiando técnicas que são muito mais complexas e de aprendizado mais lento. As novas regras beneficiam quem já tem o conhecimento, não quem quer aprender”.

UOL Esporte


Novas regras forçam adaptações no judô e até luta tradicional vira solução

A Federação Internacional de Judô está usando, desde o fim do ano, regras mais rígidas. Os quimonos foram regulamentados, os golpes também. Pegadas de perna, que fizeram a fama do judô do leste europeu, foram banidas. Agora, judoca que tentar um golpe colocando a mão na perna do rival é eliminado. Nada de advertência ou pontuação contra. Pegou na perna, perdeu a luta.
A decisão radical fez com que métodos de treinamentos mudassem e, atletas que antes seriam considerados favoritos, voltassem ao tatame para treinar novas técnicas. É o caso de Flávio Canto. “Não digo que terei de aprender a lutar judô de novo. Mas são mudanças muito grandes. Eu não gostei, mas essa é só minha opinião”.

Solução tradicional

Apontada como uma das grandes prejudicadas, a Geórgia, duas vezes campeã mundial por equipes (2006 e 2008), já preparou uma maneira de contra-atacar: o chidaoba. Luta nacional do país, ela é uma espécie de judô sem quimonos, em que é proibido aplicar golpes nas pernas com os braços.

“É injusto o que dizem, que o judô da Geórgia depende das catadas de perna. É claro que temos atletas muito bons que têm essa característica. Nestor Khergiani é vice-campeão olímpico e mundial e vai sofrer. Mas ele já está com 34 anos. Os mais jovens não terão problemas. O chidaoba é uma luta popular, todo geórgio pratica. E agora vai ser muito útil nessa adaptação”, diz Zura Usupashvilli, que trabalha com a confederação do país.

Outras nações, porém, já sentem a mudança. Na Rússia, a mistura entre o judô e outras lutas é comum. O maior exemplo é o sambo, que une elementos do judô e da luta greco-romana. “Por lá, os atletas do sambo vão para o judô para poder lutar nas Olimpíadas”, conta Kiko Pereira, técnico da Sogipa, do Rio Grande do Sul.

“Os países do leste europeu certamente vão sofrer. Mas é uma questão de adaptação. Já estamos sabendo de treinos em que eles treinam os mesmo golpes que antes eram feitos com catadas de perna sem pegar as pernas”, completa Pereira.

Para o treinador, observações como essa são importante. Afinal, ele será o responsável pela transição de João Derly para o “novo judô”. O gaúcho bicampeão mundial é apontado como o maior prejudicado, no Brasil, pelas mudanças. “É uma questão de talento. E o João é um atleta talentoso. Talvez demore um pouco mais, mas ele tem todas as condições de conseguir resultados expressivos novamente”, diz Kiko.

Interpretação

Apesar da mudança estar valendo desde janeiro, a interpretação da regra ainda não é uniforme. Usupashvilli acompanhou a delegação da Geórgia no Grand Slam de Paris, na próxima semana, e percebeu diferenças. “Os critérios ainda são diferentes. Os juízes não tiveram um comportamento uniforme”, diz.

Por isso, os técnicos no Brasil também vão tratar de analisar o comportamento dos árbitros. “A regra é para todo mundo, mas existem diferenças de interpretação. A mesma regra pode ser aplicada mais rápida por um juiz do que por outros. Por isso mesmo, assim que meus atletas voltarem, vou conversar sobre isso, para passar o conhecimento para todos da equipe”, fala Floriano de Almeida, técnico do Minas Tênis, que trabalha com Luciano Corrêa, Érika Miranda e Ketleyn Quadros, trio da seleção.

Bruno Doro
Em São Paulo
PARA UOL . ESPORTE

Brasil sem medalhas no primeiro dia em Düsseldorf - 20/02/2010


O Brasil não luta mais por medalhas no primeiro dia do Grand Prix de Düsseldorf. Sarah Menezes, Daniela Polzin, Andressa Fernandes, Ketleyn Quadros, Mariana Silva, Breno Alves, Ricardo Ayres e Marcelo Contini perderam antes da fase decisiva.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Judoca cearence com 93 anos diz que começaria tudo de novo.



Estou postando esta matéria para mostra varios exemplos de vida dentre eles a importância do esporte na vida das pessoas e que nunca é tarde para começar espero que gostem.
Obs: Esta matéria foi retirada na integra do blog http://www.judoinforme.com a qual agradeço e dou o credito





Experiência: com 60 anos de vivência na prática do judô, o shihan Milton Moreira é admirado por professores e alunos da Academia Judô Clube Sol Nascente, associação criada há 43 anos
O criador da Academia Judô Clube Sol Nascente é o atleta mais idoso em atividade, com 93 anos festejados em jan/2010

Lúcido, bem disposto e com memória ainda afiada. Apenas os passos mais lentos traduzem o peso da idade no único judoca do Ceará que é detentor da faixa coral, que identifica o "shihan", ou seja, o mestre dos mestres.

"Se eu pudesse voltar atrás no tempo, faria tudo de novo. Não me arrependo de ter dedicado seis décadas da minha existência ao judô, primeiro como atleta e depois como treinador".

Essa firme declaração é do professor Milton Moreira no início do papo informal com o repórter na sala de recepção da Academia Judô Clube Sol Nascente (Rua Joaquim Torres, 872, bairro Joaquim Távora).

Ele deu início a nossa conversa salientando que ao contrário de muitos praticantes das artes marciais, começou a vivenciar o judô aos 33 anos, idade na qual muitos atletas já atingiram o ápice na carreira conseguindo a faixa preta e faturando títulos.

Jiu-jítsu

"Antes do início no judô eu praticava o jiu-jítsu na academia do professor Nilo Veloso, que funcionava na Avenida Duque de Caxias, exatamente na esquina com a Rua Senador Pompeu", lembrou o shihan. Com pouco tempo o aluno Milton chegou à faixa marrom e mostrou suficiente desenvoltura para ensinar, sendo promovido à função de instrutor, assumindo a academia na ausência do professor Veloso. Tudo isso ocorreu na década de 40. Já no início dos anos 50 o judô começou a ser praticado em nosso Estado e na academia do professor Veloso, que também lecionava Educação Física no Colégio Estadual Liceu do Ceará. Aluno aplicado, Milton Moreira foi então incentivado pelo mestre Nilo a trocar de modalidade. E no ano de 1966 o atleta Milton tornou-se o primeiro judoca no Estado promovido a faixa preta, com aprovação da então Federação Cearense de Pugilismo (FCP), entidade à qual o judô era afiliado, por não ter federação própria.
Detalhe: de 1937 a 1973, Milton Moreira trabalhou de alfaiate. ´Mas desisti da profissão para me dedicar ao judô´, disse o mestre

Nasce o Sol

Um ano após a conquista da faixa preta, em janeiro de 1967, o atleta Milton Moreira inaugurou a sua própria academia, a Judô Clube Sol Nascente, que primeiro funcionou em prédio alugado no centro - Rua São Paulo, entre Senador Pompeu e General Sampaio. "Mas desde 1976 essa academia mudou-se para a Rua Joaquim Torres, 872, onde as aulas são ministradas às segundas, quartas e sextas-feiras, com mensalidades de 45 reais", disse o shihan Milton.

Após a faixa preta 1º Dan, o mentor da Judô Clube Sol Nascente, deu sequência à carreira e vieram as faixas pretas 2º Dan, em 1974; quatro anos depois recebeu a faixa preta 3º Dan; em 1984 veio a preta 4º Dan; em 1989 subiu para 5º Dan; em 1995 alcançou a preta do 6º Dan e aí recebeu a coral, de shihan.

Ídolo

"As crianças, adolescentes e adultos que treinam na Judô Clube Sol Nascente não escondem a admiração pelo meu pai", comentou Francineide Moreira, um dos cinco filhos do mestre Milton. "Shihan, vem para o dojô dar aulas para nós", convidam as crianças que frequentam a academia", disse, orgulhosa, Francineide, a primeira atleta do sexo feminino a alcançar a faixa preta do judô, em 1969. Hoje, ela é faixa preta shodan (1º grau) e responde pela organização dos eventos da Academia Judô Clube Sol Nascente. Outros integrantes do clã Moreira que foram atraídos para o judô são o filho Nilton Simão Moreira, que dirige um núcleo da Sol Nascente no Crato; os netos José Marcelo Moreira Frazão, Frank Wilton Moreira, João Neto e Amilton Neto; além dos bisnetos Yago e Nathália.

Evolução

"O judô evoluiu bastante, e difere muito da época em que comecei, quando era um esporte essencialmente amador e pouco difundido no Ceará", afirmou o professor Milton Nunes Moreira, que em 2001 comandou a Federação Cearense de Judô (Fecju), entidade fundada no dia 19 de outubro de 1969.

"Mas diferente dos dias de hoje, onde o atleta enfrenta dificuldades para disputar competições principalmente fora do Estado, antigamente a Confederação Brasileira de Pugilismo (CBP) ajudava os judocas que disputavam os eventos da entidade. Por exemplo, os atletas podiam até gastar dinheiro do próprio bolso ou conseguir apoio para custear os gastos, mas tinham a garantia de que a CBP reembolsaria as despesas com passagem e hospedagem", ratificou o shihan, que comparece à Sol Nascente religiosamente às segundas, quartas e sextas para orientar os seus pupilos.

MUDANÇA RADICAL
Mestre foi alfaiate, antes de se tornar faixa preta - 1º Dan

Na década de 40 o jiu-jítsu começou a ser praticado no Ceará, mas o seu ensino era restrito. Quem desejasse aprender a lutar tinha de ser indicado por algum praticante para chegar até a academia. Geralmente os treinos eram realizados a portas fechadas, com raros visitantes.

E o senhor Milton Moreira foi então convidado pelo professor Nilo Veloso quando numa conversa demonstrou o seu interesse em praticar aquele esporte. Isso só aconteceu porque o mestre Nilo era cliente da alfaiataria de Milton, que funcionava na Rua Guilherme Rocha, 1325.

Providencial

E o ofício de alfaiate de Milton Moreira foi providencial para os lutadores de jiu-jítsu cearenses. E a explicação é bem simples. Uma das dificuldades dos seus praticantes era a roupa utilizada nos treinos, que era exportada, por isso seu preço era elevado. Mas o aluno Milton se ofereceu para reproduzir os "kimonos" em troca das mensalidades na academia do professor Nilo. "Nesse tempo os campeonatos, primeiro de jiu-jítsu, e depois os de judô, eram raros, pelas próprias dificuldades de organização", ressaltou o shihan Milton.

Inédito

Mesmo com todas as adversidades, em 1964 foi realizado o I Campeonato Misto de Judô e Jiu-Jitsu não-oficial em nosso Estado, com a participação de atletas de ambas as modalidades. E essa competição que teve a participação do judoca Milton Moreira foi realizada com êxito. "Infelizmente, não cheguei a ganhar títulos no judô", lamentou o fundador da Sol Nascente.

Destaques

Segundo o nonagenário mestre dos mestres do judô, que ainda teve tempo para alcançar o 8º Dan, "na minha época de atleta também se destacavam no judô os colegas Jurandir, José Maria, Herondino, professor Sá, Manoel Vitorino, Antônio Valdir de Almeida, Francisco dos Santos (Piçarra), João Inocêncio, João Bosco, José e Gilberto Morais", enumerou o lúcido professor. Aliás, o shihan, hoje, já não participa tão ativamente, claro, das aulas na academia. "Apenas supervisiono as atividades dos professores. Mas quando se faz necessário também vou ao dojô para corrigir esses professores", ressalvou o mestre Milton.

Homenagem

Para prestar uma justa homenagem ao seu fundador, a Academia Judô Clube Sol Nascente criou a Copa Milton Moreira de Judô. No ano passado, essa Copa, na sua décima quarta edição, foi realizada no ginásio do Sesc, local onde funciona uma das cinco unidades da Judô Clube Sol Nascente. Nessa competição atletas de várias academias lutaram pelo título nas categorias Festival, Infanto-Juvenil, Pré-Juvenil, Juvenil, Júnior, Sênior, Master, Dangai, Absoluto por Equipe e Rei do Tatame. A Copa Milton Moreira tem como tradição revelar novos valores no judô cearense. E quanto ao segredo da saudável longevidade, o shihan Milton até brincou: "Uma vez, numa entrevista no programa a Grande Jogada, do apresentador Sebastião Belmino, na TV Diário, falei que o segredo da minha longevidade era ´comer guaiamun com côco´. Mas falando sério, agora. Eu mamei até os três anos de idade, nunca fumei e nunca tomei Coca-Cola e bebo socialmente. Costumo dormir cedo e minha alimentação é bem regrada".

Perfil

Nome
Milton Nunes Moreira

Nascimento
24 de janeiro de 1917

Graduação
Faixa preta 8º Dan e recebeu a faixa coral de shihan (mestre)

Carreira
Sessenta anos como judoca, pois começou aos 33 anos

Outro esporte
Jiu-jítsu

Títulos
Como técnico, pela Academia Judô Clube Sol Nascente, foi hexacampeão sênior (71 a 77) e tricampeão juvenil (72 a 74)

Filosofia

"O judoca luta nos torneios para se aperfeiçoar na modalidade, mas não se aperfeiçoa para lutar"





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