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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Brasil tenta ser o principal organizador de eventos de judô

Os Jogos de 2016 e o prestígio político do presidente da CBJ (Confederação Brasileira de Judô), Paulo Wanderley Teixeira, abriram a possibilidade de o Brasil, a partir de 2012, tornar-se o principal organizador de eventos da modalidade, com três competições de ponta anualmente.

O Brasil entregou à FIJ (Federação Internacional de Judô) a candidatura ao Mundial de equipes, em 2012, e informou à entidade o desejo de receber o individual, em 2013.

Segundo a Folha de S.Paulo apurou, o cartola da FIJ crê ainda que o país possa receber o Masters, mas sem data definida. O assunto será discutido no próximo fim de semana, paralelamente ao Mundial de veteranos, em Budapeste. A definição de quem levará o Mundial por equipes pode acontecer na Hungria.

Esse campeonato, evento inédito no Brasil, já tem local certo para acontecer se for confirmado para o país: Salvador. Sua organização tem apoio do governo da Bahia.

Como o Rio recebe o Grand Slam até 2012 e São Paulo sediará uma etapa da Copa do Mundo até a mesma data, o Brasil organizaria no ano dos Jogos Olímpicos de Londres três competições de ponta. Nenhuma nação tem três eventos desse porte. O Brasil já é o único país a ter dois torneios fixos para a elite.

Hoje, ao lado do Brasil, o país que mais competições fortes organiza em um mesmo ano é o Japão -neste ano tem o seu Grand Slam e também o Mundial individual.

A FIJ vê com bons olhos o fato de o Rio receber os Jogos Olímpicos de 2016. Isso é citado por dirigentes como um dos fatores que trabalham favoravelmente à cidade, que já demonstrou interesse em recepcionar o Mundial individual de 2013.

Durante a abertura do Grand Slam, o governador do Rio, Sergio Cabral, disse que a cidade está na disputa. Mas, em evento de lançamento da etapa paulista da Copa do Mundo, o presidente da FIJ, Marius Vizer, indicou que o Mundial poderia acontecer em São Paulo. Será, então, necessário definir internamente qual será a cidade postulante.

Outro fator que pesa de forma benigna ao país na questão das candidaturas é o prestígio político internacional de Paulo Wanderley, que também preside a confederação pan-americana. Essa entidade substituiu, no início deste mês, a união pan-americana, cujos dirigentes viviam um conflito com a federação internacional. O atual presidente da FIJ foi eleito em 2007, no Rio.

Eduardo Ohata
Da Folhapress
No Rio de Janeiro

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