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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Carlos Honorato luta o Mundial fora do tatame



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Vice-campeão olímpico e medalhista de prata no Mundial de Osaka 2003, o judoca Carlos Honorato participa ativamente do Mundial de Paris, em Bercy. A convite da Confederação Brasileira de Judô, o ex-atleta da seleção brasileira é o embaixador dos próximos Campeonatos Mundiais em Salvador 2012 e Rio de Janeiro 2013. Honorato "bate ponto" no estande itinerante montado pela CBJ na área VIP e na área de de público do Palais Omnisports Bercy. Além de marcar presença na Tribuna de Imprensa e explicar regras e golpes do esporte para os 25 jornalistas brasileiros presentes na cobertura do Mundial de Paris.



"É uma forma diferente de participar do Mundial. É uma forma de continuar vivendo o judô e colaborar com o esporte de outra forma, prolongando minha carreira", diz ele, com sua credencial de acesso ilimitado no pescoço. "É muito bom poder assistir às lutas todas. Quando você é atleta e está participando de uma competição, dificilmente tem essa condição", completa Honorato, que também participou de jantar oferecido pela CBJ a países das Américas.

Mesmo no dia em que os médios - sua antiga categoria - estão no tatame, Honorato garante não ter vontade de vestir o quimano.

"Já enterrei essa questão de competir pela seleção, até porque não estou treinando para isso. Se estivesse no mesmo ritmo de treino de antigamente, talvez desse vontade de lutar um Mundial. A categoria até 90kg está muito forte e o Brasil é muito bem representado por Hugo e Tiago", comentou Honorato.

Enquanto interagia com as pessoas que passavam pelo estande da CBJ, entregando folder e brindes, Honorato era reconhecido pelo público.

"É muito gratificante. Não acreditava que em um outro país eu seria reconhecido pelos meus feitos que já fazem quase dez anos. São torcedores, judocas… todos falam comigo. É muito gostoso mesmo", diz Honorato, que empresta sua experiência também aos jornalistas brasileiros que fazem a cobertura em Paris.

Sentado na Tribuna de Imprensa, ele explica cada golpe, as decisões dos árbitros, o estilo dos judocas… 

"É divertido e ao mesmo tempo uma contribuição importante para o judô. Ter um atleta perto dos jornalistas ajuda a melhorar a qualidade da informação específica do esporte. Não é só as transmissões ao vivo que precisam de comentaristas, a imprensa escrita também precisa", avalia.

Honorato acredita que sua participação em Paris possa render frutos também para outros atletas que deixaram o tatame:

"Agradeço ao Presidente da CBJ, Paulo Wanderley, pelo convite. É um trabalho novo da Confederação e, se der certo, acho que pode abrir porta para outros judocas. Espero estar fazendo um bom trabalho", comentou. "Quando deixamos de competir, imaginamos logo a vida no judô como técnico. Mas esse convite da CBJ mostra que há outras possibilidades", completa.

Manoela Penan, de Paris







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