No duelo entre a marinheira brasileira e a policia militar italiana, melhor para a marinheira no Grand Slam do Rio. No início da noite deste sábado, no Maracanãzinho, a judoca Érika Miranda fez história ao conquistar a medalha de ouro da categoria até 52 kg com a vitória diante da italiana Rosalba Forciniti na final. É o primeiro ouro do judô feminino do Brasil nas quatro principais competições (Olimpíadas, Masters, Mundial e Grand Slam).
"A torcida em casa fez diferença", festejou Érika. "Hoje nós fizemos três finais, o que já é um lucro. Essa primeira medalha é só a primeira de muitas", emendou a judoca.
No momento em que subiu no lugar mais alto do pódio, Érika pôde sentir a importância de sua conquista ao ouvir o público no Maracanãzinho cantar o hino brasileiro. As brasileiras fecharam o primeiro dia com um ouro e duas pratas.
Décima do ranking mundial, Érika, que é marinheira, aproveitou-se das dores no joelho que a italiana acusou na luta anterior e mostrou mais iniciativa na final, forçando a primeira advertência para a rival a pouco mais de um minuto do final da luta.
A situação melhorou restando 50 segundos: Érika se defendeu e contra-atacou com eficiência, conquistando um yuko (pontuação mínima).
Forciniti, que é da polícia militar italiana, não conseguiu reagir. O duelo entre elas pode se repetir nos Jogos Militares deste ano.
Érika já havia animado a torcida na semifinal disputada pouco antes. Ela avançou em grande estilo à decisão ao conseguir um ippon na luta com a espanhola Laura Gomez, quarta do ranking.
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