Dezessete árbitros tiveram nesta quinta-feira uma oportunidade única. Durante duas horas, o diretor de arbitragem da Federação Internacional de Judô, Juan Carlos Barcos, ministrou um seminário na sede da Confederação Brasileira de Judô, no Rio de Janeiro.
Juan Carlos Barcos esclareceu dúvidas e apresentou situações de combates envolvendo as novas regras da FIJ, principalmente no que diz respeito à eliminação do atleta por ataque direto com às mãos abaixo da faixa do adversário.
Para Juan Carlos Barcos a iniciativa da CBJ mostra a organização do judô brasileiro.
"A estrutura que envolve o judô brasileiro é muito boa. Esta iniciativa de falar diretamente aos principais árbitros do país foi excelente. Tenho certeza que muitas dúvidas puderam ser esclarecidas", explica o diretor, que ressaltou a tradição da arbitragem verde-amarela. "Os árbitros brasileiros são alguns dos melhores do mundo e sempre estão presentes nos grandes eventos".
Durante o seminário, foi divulgada a criação do Conselho Nacinal de Arbitragem, que será formado pelos árbitros por nove FIJ A e tem como suplentes oito FIJ B. A iniciativa, idealizada por José Pereira Silva e formatada pelo presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, visa dar mais força à arbitragem nacional.
Fazem parte do Conselho Nacional de Arbitragem: José Pereira Silva (presidente), Carlos Barreto, Chuno Mesquita, Danys Queiroz, Dante Kanayama, Edson Minakawa, Emmanuel Mattar, Jéfferson Vieira e Marilaine Ferranti. São suplentes: Silvio Borges, Aloísio Sobrinho, Leonardo Resende, Paulo Oliveira, Laedson Godoy, André Mariano, Edilson Hobold e Marcos Shimabukuro.
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